domingo, 31 de janeiro de 2010

Festa da torcida no Jauzão

A diretoria do XV não informou público e renda do jogo XV 3 x 1 São Carlos.
Feriu o Estatuto do Torcedor. Uma pena. Mas é certo que tinha mais de quatro mil pessoas.
É bem provável que será anunciado, se for, pouco mais de mil pagantes. Coisas dos times de futebol. Transparência zero.

Em todo caso, tem algumas fotos da torcida. Veja a festa



Vistoria da torcida: atraso

Fila do lado de fora além das 10h

Torcedora vibra com 3 a 1

Festa da vitória

Comemoração do segundo gol

GALO: 3 A 1 EM MANHÃ DE SOL: O MATADOR VOLTOU

“O matador voltou!” Foi com esse grito que a torcida comemorou a vitória do XV de Jaú sobre o São Carlos, por 3 a 1, na manhã deste domingo. O “matador” em questão é Douglas Richard, que fez o terceiro gol, aos .. do segundo tempo. O cara mostrou garra e, aos 36 anos de idade, vestiu a camisa do Galo de verdade. Que sirva de exemplo aos novos. Douglas esteve no XV em 2006, no ano do acesso à Série A-2.

Antes do gol do “matador”, ainda na primeira etapa, o zagueiro Thiago Miranda marcou aos 42. O XV ampliou com Pedro aos 19 do segundo tempo – o meia, aliás, foi o craque do jogo. O São Carlos diminuiu aos 39. O time mostrou que ainda tem de melhorar, mas já dá sinais de que é melhor do que o fiasco de 2009.

Com a vitória o XV de Jaú, assumiu a liderança da A-3 pelo número de gols, com três pontos. Com um triunfo também estão Palmeiras B, Red Bull, Penapolense, Taubaté, Juventus e Olímpia. Na tarde deste domingo jogariam ainda Batatais e Itapirense. A classificação final e cobertura da rodada estão no site FUTEBOL INTERIOR (aqui)


Torcida

A torcida compareceu em grande número. Público e renda não foram divulgados, mas a estimativa é de mais de 4.000 pessoas no Jauzão. O lance ruim foi a falha da Polícia Militar, que demorou para comer seu lanche (segundo o vice-presidente do XV, Lolo) e atrasou a abertura do portão.

Só foi aberto às 9h38. Deu correria e muita gente só entrou no campo depois que o jogo tinha começado. Até os 15 minutos de jogo tinha fila. Falha gritante. Estatuto do Torcedor diz que é preciso abrir os portões com pelo menos uma hora de antecedência. Também chegou tarde a ambulância do Samu.

Na quarta-feira, o XV jogará em Piracicaba, às 20h. Um ônibus já está lotado. Outro está sendo fretado para levar a torcida. Também vai ter ônibus no domingo em São Paulo, contra o Palmeiras-B. Dá para fazer a reserva no Bar do Célio.



(para ver a torcida no lance do pênalti, clique aqui)

Abaixo, fotos do momento. Douglas bate o pênalti e vai para a galera.















sábado, 30 de janeiro de 2010

Força e Olímpia abrem temporada da A-3


Começa hoje a Série A-3 do Campeonato Paulista de 2010. Em campo, os 20 clubes com direito a disputar a competição lutam por quatro vagas de acesso para a Série A-2 de 2011. Outros quatro, os últimos colocados após as 19 rodadas da primeira fase da competição, serão rebaixados para a segunda divisão do torneio, a Série B.
O jogo que abre oficialmente a Série A-3 será entre Força FC e Olímpia, no Estádio Antonio Soares de Oliveira, em Guarulhos, que pertence ao Flamengo de Guarulhos. A partida está prevista para começar às 11h, com transmissão ao vivo pela Rede Vida de Televisão.
A equipe do Força é da cidade de Caieiras, ligada à central de trabalhadores Força Sindical. Mas a diretoria do clube vai levar seus jogos como mandante da primeira fase para a cidade de Guarulhos. O Olímpia é uma das equipes mais tradicionais do Estado, que já disputou a Série A-1 do Paulistão. No ano passado, foi rebaixado da Série A-2.
A rodada de abertura continua na noite de hoje. Às 19h30, em Leme, está previsto jogo entre o caçula da divisão, o CA Lemense, contra o famoso Juventus FC, da Mooca, na capital paulista, também conhecido como Moleque Travesso. O Lemense foi criado oficialmente em 2005, após a extinção da antiga equipe do EC Lemense. O Juventus tenta voltar à elite do futebol paulista, onde já esteve inúmeras vezes. O time é outro dos rebaixados da Série A-2 de 2009.
A competição este ano reúne quatro clubes que subiram em 2009 da Segunda Divisão: Red Bull-SP, Atlético Sorocaba, CA Lemense e Taubaté. Além das equipes rebaixadas da Série A-2: Ferroviária, Portuguesa Santista, Juventus e Comercial de Ribeirão Preto.
Os demais são remanecentes de 2009. São eles o XV de Jaú, XV de Piracicaba, Francana, Olímpia, Força, Campinas, Penapolense, São Carlos, Bandeirante de Birigui, Itapirense, Batatais e Palmeiras-B.

Cancelamento

A notícia que surpreendeu ontem foi a de cancelamento da partida entre Bandeirante de Birigui e XV de Piracicaba, que seria realizada em Itápolis.
O estádio Pedro Marin Berbel, do Bandeirante, está interditado. O time optou por mandar seus jogos em Itápolis, no Estádio Idenor Picardi Simeguini, do Oeste.
O local, porém, está em obras e será liberado pela Federação Paulista somente na segunda-feira. O jogo entre o Bandeirante e o XV de Piracicaba foi transferido para o dia 17 de fevereiro, sob protesto das diretorias dos dois clubes.
(comércio do jahu)

Treinador poupa gramado do Jauzão e faz treino em ginásio


Os jogadores do XV de Jaú saíram ontem em caravana para treinar no Ginásio de Esportes Flávio de Mello. Foram em uma perua Kombi e em carros particulares. No ginásio, realizaram treinamento físico e técnico. A movimentação foi branda para poupar o elenco na antevéspera da estreia na Série A-3. Amanhã será o primeiro compromisso oficial da temporada, contra o São Carlos, no Estádio Zezinho Magalhães.
A ida de jogadores e comissão técnica ao Flávio de Mello também foi decidida para evitar desgaste desnecessário do gramado do Zezinho Magalhães. O campo está encharcado por causa das chuvas desta semana. Desde o início do mês choveu em Jaú o equivalente a 271,4 milímetros, de acordo com informações da Agência Paulista de Tecnologia nos Agronegócios (Apta) (leia texto).
A respeito da escalação dos titulares para a estreia, o treinador Felício Cunha responde que a equipe será definida oficialmente no dia do jogo, momentos antes de entrar em campo.
“Estou analisando e tenho até domingo de manhã para definir oficialmente o time titular. Vocês vão ficar sabendo, podem ficar tranquilos. Quem sabe, a gente poderá ter uma definição oficial após o treino recreativo previsto para amanhã (hoje), a partir das 9h30, aqui no campo (Estádio Zezinho Magalhães)”, afirma o treinador.
Após o recreativo de hoje, Felício vai relacionar os 18 jogadores para o jogo de estreia. Serão 11 titulares e sete que ficarão à disposição no banco de reservas.
Nos últimos coletivos realizados pelo treinador e no jogo-treino em Marília, a equipe atuou com Rogério; Marcelinho Goiano, Juan, Thiago Miranda e Marquinhos; Luiz Fernando, Wellington Costa, Pedro e Everson Jaú; Fabinho Maceió e Douglas Richard. Este último não atuou em Marília.
Após o recreativo de hoje, os atletas almoçam no refeitório do clube e, em seguida, por volta das 14h, entram em regime de concentração no próprio Estádio Zezinho Magalhães.
comércio do jahu

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Parceria monopoliza atenção de diretores

A disputa da Série A-3 do Campeonato Paulista passou esta semana para segundo plano na lista de discussões da diretoria do XV de Jaú. Desde segunda-feira, os diretores tratam da possível parceria entre o clube e a Prefeitura, para auxílio na manutenção do Estádio Zezinho Magalhães. Até ontem, não havia definição se o processo será concretizado.
O principal ponto que causa dúvidas dos diretores e conselheiros do XV é em relação à forma como será prestada a ajuda. O secretário de Esportes João Brandão do Amaral, que já foi dirigente do Galo, diz que o Município poderá aplicar até R$ 30 mil por mês no clube, em troca de usar as instalações para manter as categorias de base da Secretaria de Esportes.
Os diretores querem saber de que forma esse recurso será repassado, se em serviços, materiais ou de que outra forma. Sem uma definição no próprio contrato, talvez a proposta não tenha a aprovação da maioria da diretoria e conselho do Galo.
Ontem, os dirigentes estavam reunidos com o presidente José Construtor de Oliveira. Eles pediram a orientação de advogados a respeito das responsabilidades e consequências jurídicas que a parceria pode trazer para o clube. Não havia definição, ontem, se o convênio será firmado.
Uma reunião deve ser solicitada pela diretoria e pelo presidente, com o secretário João Brandão, para apresentar todos os pontos que o Galo pretende que sejam modificados na minuta do contrato.
(comércio do jahu)

Secretaria coloca Concha de Ouro na 1ª Divisão do futebol de campo



A Secretaria de Esportes de Jaú convidou a equipe do Concha de Ouro para disputar o Campeonato Jauense de Futebol da 1ª Divisão, popularmente conhecido como Varzeano Municipal. A vaga para o Concha surgiu após a desistência do São Crispim, que não vai disputar o torneio neste ano.
A escolha do Concha ocorreu pela classificação que o time obteve na disputa do torneio do ano passado, em terceiro lugar, o que garantiu a vaga na primeirona do futebol de campo da cidade.
O São Crispim desistiu porque dirigentes do time teriam alegado dificuldades particulares para acompanhar a equipe nesta temporada. Para evitar que a falta de atenção prejudicasse a equipe no torneio, decidiram adiar a participação para o próximo ano.
Hoje, é o último dia para que os times que se inscreveram para o Varzeano e também para o Campeonato Jauense de Futsal da 1ª Divisão entreguem as fichas dos seus jogadores.
Para o Varzeano, os times devem entregar hoje pelo menos sete fichas de inscrição. Os clubes que vão disputar o torneio de futsal devem entregar ao menos cinco fichas.
Quem não entregar a documentação pode ter a participação nos campeonatos dificultada ou mesmo impedida. A intenção da Secretaria de Esportes não é proibir algum dos times de disputar as competições, mas fazer com que cada equipe tenha condições mínimas para iniciar a disputa.
Conselho
No dia 5 de fevereiro está marcada a reunião do Conselho Arbitral da Secretaria de Esportes, quando serão definidos os grupos dos dois campeonatos, de futebol de campo e de futsal, o regulamento e o sorteio dos jogos das primeiras rodadas. O evento vai ocorrer no Clube Banespinha.
Também deve ser feita a divulgação oficial, no dia 5 de fevereiro, da proposta da Secretaria de Esportes de Jaú de premiar com dinheiro os primeiros classificados no Varzeano e no torneio de futsal da 1ª Divisão. Será a primeira vez que a medida será adotada. Os valores que serão pagos aos clubes não foram confirmados.
(comércio do jahu)

Zaga é setor que leva dúvida a Felício

O time do XV de Jaú está praticamente definido pelo técnico Felício Cunha para a estreia na Série A-3 do Campeonato Paulista. A única dúvida, ontem, era com relação à escalação da zaga para a partida contra o São Carlos, no domingo, às 10h, no Estádio Zezinho Magalhães.
A dúvida seria em relação a colocar em campo o jovem zagueiro Thiago Miranda, 20 anos, revelado nas categorias de base do Galo, ou o experiente Evilar, 32 anos, ex-XV de Piracicaba.
O zagueiro Evilar treinou na equipe de baixo no coletivo rea-lizado na quarta-feira. Mas há grande possibilidade de que fique com a vaga. Se estiver bem fisicamente, o treinador admite aproveitá-lo logo no início da partida contra o São Carlos.
“Eu vinha me recuperando de uma contratura muscular quando cheguei ao clube jauense, mas, com muita vontade e determinação, fui me recuperando e passei a treinar fisicamente. Agora estou treinando com bola também. Espero estar bem fisicamente e ficar à disposição do professor Felício”, comenta Evilar.
Ao mesmo tempo, o treinador tem orientação da diretoria do Galo para mesclar o time com os jovens talentos revelados no Jauzão. Mas Felício deixou claro, quando foi autorizado a contratar atletas, que tinha intenção de manter uma base de jogadores que já disputaram campeonatos de outras séries do Paulistão e partidas decisivas.
A definição de todo o time deve sair somente amanhã, quando a pré-temporada termina e o elenco do XV entra no primeiro período de concentração, para a partida de estreia contra o São Carlos.

Hoje

Hoje, estão programados dois treinos no Estádio Zezinho Magalhães. Um deles será técnico e o outro tático. Mas pode ser que o local das atividades seja alterado, se for seguido o padrão de sigilo adotado desde o início da semana pela comissão técnica.
Na quarta-feira, o time titular que participou de um coletivo no bairro Barra Mansa atuou com Rogério; Marcelinho Goiano, Juan, Thiago Miranda e Marquinhos; Luiz Fernando, Wellington Costa, Pedro e Everson Jaú; Fabinho e Douglas Richard.

Ingressos

Desde ontem, estão à venda em Jaú os ingressos para a partida de domingo, contra o São Carlos. Podem ser adquiridos na secretaria do XV e no Bar do Célio, Autoposto Pit Stop, nas três lojas dos Supermercados Furlanetti, na Academia Corpo Ideal e no Bar do Moacir da AA Palmeiras. Custam R$ 10 para homens e mulheres. Aposentados, estudantes e professores da rede estadual pagam R$ 5, desde que apresentem documento de identificação.
(comércio do jahu)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Que beleza! As melhores seleções brasileiras de todos os tempos

Qual a sua seleção brasileira preferida? Para os jovens, que não viram o começo das nossas conquistas, essa obra da Contexto é uma oportunidade de conhecer a trajetória da primeira até a de 2002. Para os mais velhos, é o prazer de saborear as histórias e os bastidores de cada campanha.

No livro As melhores seleções brasileiras de todos os tempos, o narrador e apresentador Milton Leite elege as principais representantes das seleções brasileiras de futebol em Copas do Mundo. Considerando não só as vitórias, mas também a qualidade técnica, o jornalista nos apresenta o retrato de seis equipes marcantes para a história do esporte. O livro começa com o time de 1958 e a equipe bicampeã de 1962. Em seguida, retrata a seleção de 1970, a brilhante e eliminada formação de 1982 e o e tetracampeonato de 1994. Termina com o penta de 2002, equipe campeã depois de um amargo vice em 1998 e uma classificatória conturbada.

“A ideia do livro é reunir histórias e personagens das grandes campanhas nacionais no esporte mais popular do planeta. Mas quando o título começa por “melhor” ou “melhores”, é claro que a obra remete a escolhas, comparações”, explica o autor, que ouviu e entrevistou diversos craques, técnicos e especialistas no assunto. Uma constelação de gênios do futebol como Djalma Santos, Zagallo, Pelé, Tostão, Carlos Alberto Torres, Zico, Falcão, Júnior, Batista, Carlos Alberto Parreira, Bebeto, Mauro Silva, Cafu, Marcos e Ronaldo, concedeu entrevistas exclusivas ao autor.

Das seis seleções retratadas no livro, duas conseguiram unir o futebol bonito, de alta qualidade técnica, à conquista do título. As equipes de 1958 e de 1970 foram campeãs jogando um futebol irrepreensível – tanto que as duas sempre aparecem nas mais variadas enquetes sobre as principais equipes de todos os tempos. O time que venceu em 1962 era praticamente igual ao de 1958, mas, envelhecido, não teve o mesmo brilhantismo de quatro anos antes, como os próprios integrantes daquele grupo deixam claro no capítulo que trata da conquista no Chile.

No caso das duas últimas conquistas, 1994 e 2002, sofremos de forma igual nas eliminatórias e encontramos realidades distintas durante as Copas. Ambas saíram do Brasil desacreditadas. Uma conseguiu a taça com um futebol pragmático e pouco espetacular e a outra mostrou mais habilidade que o esperado no decorrer da competição. Os méritos delas estão na incrível superação, a união dos grupos dentro de campo e o de somar ao país os cinco títulos mundiais. Feito que nenhum outro país conseguiu até hoje.

No entanto, nem todo grande time consegue vencer, mesmo entrando para a história pela qualidade que apresenta em campo. A seleção de Telê Santana, derrotada na Espanha, tem um capítulo a ela dedicado – o que provavelmente será motivo de polêmica, já que para muitos torcedores e especialistas, time bom é o que vence. “No capítulo da Copa de 1982 entra em ação a minha memória afetiva, e um carinho particular por aquele grupo, que só aumentou durante a execução do trabalho”, justifica. Uma equipe que saiu do Brasil como grande favorita, fez uma campanha irretocável... até a derrota.

Terão sido essas, de fato, As melhores seleções brasileiras de todos os tempos? Isso cabe ao leitor decidir após conhecer os detalhes das seis campanhas. Afinal, quando se discute futebol, a polêmica sempre entra em jogo.

Milton Leite é jornalista profissional, tendo trabalhado nos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. Como narrador esportivo, atuou durante dez anos na ESPN-Brasil e, desde 2005, é contratado do Sportv/TV Globo. Esteve nas Copas do Mundo de 1998 e 2006 e nas Olimpíadas de 2000, 2004 e 2008.

Serviço
Livro: As melhores seleções brasileiras de todos os tempos
Autor: Milton Leite
Formato: 16x23 cm; 224 páginas
Preço: R$ 33,00

Galo adota esquema sigiloso de trabalho

A comissão técnica do XV de Jaú adotou um esquema sigiloso de trabalho, esta semana, que antecede o início da disputa da Série A-3 do Campeonato Paulista. Ontem, o treinador Felício Cunha levou os jogadores para treinar no campo do bairro rural Barra Mansa, sem aviso prévio. Até os repórteres que cobrem o dia-a-dia do Galo no Estádio Zezinho Magalhães foram pegos de surpresa.
Na sala de imprensa do estádio, anteontem, constava na programação o treinamento em Jaú. A mudança inesperada estaria relacionada à intenção do treinador de dificultar que seu esquema tático seja conhecido pelos adversários.
A fase de sigilo no Jauzão também chegou à escalação do time que vai estrear contra o São Carlos, domingo, às 10h, em casa. Desde a semana passada, o treinador evita falar quem serão titulares e reservas.
No coletivo de ontem, na Barra Mansa, o time principal entrou em campo com a mesma formação do amistoso contra o Marília, quando o XV venceu de virada por 2 a 1, com gols do lateral-direito Marcelinho Goiano e do volante Wellington Costa. A exceção foi o atacante Douglas Richard, que foi poupado na partida com o Marília, mas que atuou ontem.
A boa notícia no treino secreto de ontem foi a escalação do meia-atacante Everson Jaú, que era dúvida até para o jogo de estreia, por causa de uma contusão sofrida no jogo contra o Marília. Sua participação no treino mostra que houve a recuperação e que ele poderá ser escalado.
A equipe principal do Galo atuou ontem com Rogério; Marcelinho Goiano, Juan, Thiago Miranda e Marquinhos; Luiz Fernando, Wellington Costa, Pedro e Everson Jaú; Fabinho Maceió e Douglas Richard.
O time B treinou com Dida; Hudson, Evilar, Cláudio Dutra e Gustavo; Jean, Krika, Marinho e Romarinho; Rodriguinho e Bruno Gaúcho. O coletivo terminou com a vitória do time titular por 3 a 1, com gols de Douglas Richard, Wellington Costa, de pênalti, e Marcelinho Goiano.

Programação

Hoje, os jogadores voltam a treinar em dois períodos, a partir das 8h30, e às 15h30, no Jauzão. Um treino com bola está previsto para ser realizado amanhã, às 9h30, provavelmente no Estádio Zezinho Magalhães. Mas não é possível confirmar se o time vai seguir a programação, a exemplo do esquema adotado pela comissão técnica na última semana da pré-temporada.
(comércio do jahu)

Começa hoje venda de ingressos

A venda dos 3.500 ingressos para a primeira partida do XV na Série A-3 deste ano está atrasada. Inicialmente, a diretoria do Galo tinha intenção de começar ontem a vender as entradas. As bilheterias vão fornecê-las, no entanto, somente a partir de hoje.
De acordo com a secretaria do XV, o atraso ocorreu porque o presidente do clube, José Construtor de Oliveira, não pôde ir a São Paulo na terça-feira, para retirar os ingressos na Federação Paulista de Futebol (FPF).
A partir da manhã de hoje os torcedores poderão comprar as entradas na secretaria do Estádio Zezinho Magalhães. O preço normal para arquibancada é de R$ 10 para homens e mulheres. Aposentados, estudantes e professores da rede estadual de ensino vão pagar R$ 5.
Também estão à venda os carnês com os ingressos para as nove partidas do Galo em casa. Custam R$ 70 e garantem desconto de R$ 20 em relação aos preços cobrados nas bilheterias. Nas últimas semanas houve boa procura pelas camisas do clube, mas os carnês tiveram poucas unidades vendidas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3624-9911. (COMÉRCIO DO JAHU)

Jauense é incluído em programa estadual de bolsas


Desde a semana passada, o paratleta jauense Paulo Salmin foi incluído no programa Bolsa Talento Esportivo, do governo do Estado. Ele receberá mensalmente uma ajuda de custo, que pode chegar a R$ 2,4 mil, para se dedicar exclusivamente ao esporte. Ele é atleta do tênis de mesa e obteve, em 2009, seis medalhas nos Jogos Parapan-Americanos.
O valor que será repassado a Salmin ainda não está definido, de acordo com sua treinadora, Gláucia Dyonisio. A bolsa é dividida em quatro categorias, estudantil, juniores, nacional e internacional. Em um primeiro momento, Salmin foi incluído na categoria estudantil, que prevê um auxílio mensal entre R$ 400 e R$ 450.
A treinadora do paratleta, no entanto, vai pedir uma revisão porque ele tem condições de ser considerado de nível internacional, por causa dos resultados que obteve no ano passado. Gláucia também comenta que em competições nacionais o jauense se destaca há vários anos, o que justificaria que recebesse um valor maior.
Para que fosse incluído no plano estadual de incentivo ao esporte, o mesa-tenista de Jaú teve de encaminhar ao governo diversos documentos para comprovar que é um atleta, que possui uma carreira consolidada e também para informar todos os resultados que já obteve em competições oficiais.

Serra

Além de Salmin, outros 199 atletas do Estado foram recepcionados na semana passada pelo governador José Serra (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, onde houve a entrega dos certificados de adesão ao Programa Bolsa Talento Esportivo.
De todos os que estavam na cerimônia, apenas quatro receberam o certificado das mãos do governador, entre eles Salmin, que representou a categoria estudantil.
“Ficamos muito felizes com essa conquista. Primeiro, pelo Paulo, que receberá uma bolsa do Estado que o auxiliará no custeio de seus treinamentos com materiais e com competições. Depois, outra razão de felicidade é porque do tênis de mesa ele foi o único a receber o benefício, e, para encerrar, por nosso Município. Jaú tem um atleta que recebe benefícios do governo estadual”, comenta a técnica Gláucia.

Elenco do Jauzão chega a 30 jogadores


O elenco do XV de Jaú para o início da temporada de 2010 chegou esta semana a 30 jogadores, entre profissionais contratados, do próprio clube e juniores. Desses, três são goleiros e outros três estão em perío-do de testes. Mas 12 devem ficar de fora do primeiro jogo do Galo, contra o São Carlos, domingo, às 10h.
Serão relacionados para a estreia 18 atletas. A lista deve ser divulgada depois do último treino com bola desta semana, que deve ocorrer na manhã de sábado. Até lá, permanece o suspense entre os jogadores e para a torcida.
Do grupo que está no Estádio Zezinho Magalhães, seis atletas foram contratados por indicação do treinador, Felício Cunha. “Me deram a liberdade para sugerir esses nomes e dentro das condições financeiras do clube, limite do teto salarial, eu sugeri a vinda desses jogadores”, afirma Felício.
Os contratados de acordo com a recomendação do técnico são Rogério (goleiro), Juan (zagueiro), Wellington Costa (volante), Everson Jaú (meia-atacante), Fabinho e Douglas Richard (atacantes).
A grande vantagem do técnico é que todos estão inscritos na Federação Paulista de Futebol (FPF) e poderão ser escalados para o jogo contra o São Carlos. As inscrições foram regularizadas na semana passada, dentro do prazo exigido pela federação.

Desfalque

O único desfalque que pode ocorrer para o jogo de domingo é do meia-atacante Everson Jaú. Ele levou uma pancada no tornozelo direito, em jogo amistoso realizado quinta-feira passada pelo XV, contra o Marília. Teve de deixar a partida por causa do ferimento.
Após ter sofrido a contusão, o meia passou a realizar apenas treinos físicos, para evitar complicações no local ferido. A comissão técnica acredita que ele esteja recuperado até sábado. Poderá voltar a treinar com bola ainda hoje.

XV quer esclarecer pontos de parceria

O presidente do XV de Jaú, José Construtor de Oliveira, diz que ainda não sabe quando será possível firmar a parceria com a Prefeitura, proposta em dezembro pelo secretário de Esportes e vice-prefeito, João Brandão do Amaral. A minuta do contrato foi entregue anteontem à diretoria do clube e está sob análise. Construtor fala que é preciso rever vários pontos do documento e deixá-lo mais claro.
Ele diz que é inegável que o processo está bem adiantado, mas não tem como prever se nesta semana ou na próxima a parceria será concretizada. Uma das questões que necessitam de verificação minuciosa é a responsabilidade a respeito de funcionários.
“Eles falam em dinheiro, mas dinheiro mesmo não virá. Virão serviços, auxílio com alimentação, com o pagamento de algumas contas. Mas o XV tem funcionários e eu não quero mais esse negócio de gente sem registro em carteira, sem Fundo de Garantia, férias e outros direitos. Se vamos firmar a parceria, quero saber quem vai ficar responsável por esses compromissos dos funcionários que vão trabalhar no XV”, fala Construtor.
Ele também comenta que é preciso deixar clara a questão da manutenção do Estádio Zezinho Magalhães. Em caso do uso da estrutura para um evento público, se houver danos ao gramado, por exemplo, é preciso especificar em quanto tempo estará recuperado.
“São todas questões que precisamos tratar bem antes de fechar um contrato desses. Temos a intenção de fazer uma parceria, claro, mas de forma que no futuro não haja problemas como os que o XV tem hoje, por responsabilidades que não foram assumidas no passado”, diz Construtor.

Treinadores

Outro ponto que o presidente e a diretoria devem tratar com o secretário de Esportes João Brandão é a manutenção de escolinhas esportivas no Estádio Zezinho Magalhães.
Há dúvida se os treinadores dessas categorias seriam fun-cionários do XV ou se serão servidores municipais. Com relação ao Galo disputar competições representando a cidade, surgiu outra dúvida. O clube será o responsável pelo pagamento de técnicos e comissões técnicas que vão acompanhar as equipes, ou esse encargo será do Município?
“São perguntas que eu acho que até o fim da semana nós vamos ter respondidas. Aí, quando tudo estiver bem esclarecido, nós podemos decidir se vamos fazer mesmo a parceria”, declara Construtor.
(texto de Paulo R Cruz, Comércio do Jahu)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Garotos do sub-18 estão prontos para A-3

O presidente do XV de Jaú, José Antonio Construtor de Oliveira, adiantou que os 20 garotos que foram levados para a Copa São Paulo, incluindo, os três goleiros, ficarão à disposição do treinador do time profissional do Galo, Felício Cunha.
Desde que os garotos foram à competição, já havia a intenção de incorporar os melhores ao elenco que vai disputar a Série A-3. O goleiro Diego Carioca, que chamou a atenção de olheiros que acompanharam a Copa São Paulo, deve ser um dos que serão aproveitados por Felício.
Além de Diego Carioca, há possibilidade de o treinador incorporar mais quatro ou cinco garotos do sub-18. Os mais cotados são Hudson (lateral-direito), Binho (zagueiro), Alexandre (meio-campista), Jean (meia-atacante) e Julio Cesar (atacante).
Os 20 atletas que foram relacionados para disputar a Copinha são - Diego Carioca, Caio Barbosa e Diego Santos (goleiros), Hudson, Diego Souza, Andrei, Serginho e Inácio (laterais), Binho, Luiz, Willian Gago (zagueiros), Alexandre, Marinho, Jean e Marquinhos (meio-campistas) e Caio Rossi, Julio Cesar, Igor, Angelo e Leonardo (atacantes).

Despedida

O time sub-18 do XV de Jaú, o Galinho, fechou sua participação na primeira fase da 41ª Copa São Paulo de Futebol Junior com uma derrota, no domingo. Se despediu da competição ao perder para a equipe do Primeira Camisa FC, de São José dos Campos, por 2 a 1. O time estava no Grupo F da competição.
A equipe de São José vencia por 2 a 0, com gols de Deivisson e Douglas, marcados aos 10 minutos do primeiro tempo e aos 25 do segundo tempo, respectivamente.
O Galinho descontou com um gol marcado aos 32 minutos do segundo tempo pelo meio-campista Alexandre, um dos principais atletas do time de Jaú na Copinha.
O XV terminou a disputa da Copinha sem marcar pontos na competição. Perdeu para o Fluminense-RJ por 1 a 0, com um gol irregular de pênalti. Depois, foi derrotado pelo São Bernardo do Campo por 1 a 0. E na despedida perdeu por 2 a 1 para o Primeira Camisa FC.
A classificação final do Grupo F ficou assim: São José e Fluminense (7), São Bernardo (3) e XV de Jaú (0). A equipe do Primeira Camisa teve melhor campanha e ficou com o primeiro lugar do grupo. O Fluminense teve o melhor segundo lugar entre todos os grupos e ficou com uma vaga pelo índice técnico

XV: hora de fazer amistosos

comissão técnica do XV pode ter hoje a confirmação de um jogo-treino com o Comercial de Ribeirão Preto. A partida faz parte da programação da pré-temporada em preparação para a disputa da Série A-3.
De acordo com a diretoria do time de Jaú, há a possibilidade de esse jogo ser disputado em Ribeirão Preto. Inicialmente, havia a intenção de promover o jogo no Estádio Zezinho Magalhães, mas a direção de esportes do Galo não descarta a ida da equipe até Ribeirão.
A meta é realizar o jogo nesta semana, na sexta-feira. “Ainda falta uma definição dos dirigentes do Comercial”, informa o presidente do XV, José Antonio Construtor de Oliveira. “Pelo menos, estava verbalmente tudo certo entre as duas partes no final da semana passada. Temos o objetivo de fazer pelo menos dois jogos-treino, e se, der certo, caso se confirme, o primeiro vai ser mesmo contra o Comercial”, declara Construtor.

Evilar assina

O zagueiro Evilar, 32 anos, ex-XV de Piracicaba e Catanduvense, e que chegou ao XV na última segunda-feira, assinou contrato com o Galo. De acordo com os dirigentes do XV, o jogador está se recuperando bem de uma contratura muscular na coxa esquerda. A estimativa é que a partir da semana que vem poderá treinar normalmente com bola.
O fisioterapeuta André Silva liberou Evilar para treinar com bola. Com isso o treinador Felício Cunha ganha mais um reforço. O momento da assinatura do contrato do jogador é importante porque o técnico começou a montar o esquema tático que vai usar no início do Campeonato Paulista.
Evilar chegou ao Estádio Zezinho Magalhães com boas recomendações. As informações que chegaram à comissão técnica do XV é de que ele é disciplinado e agregador, qualidades importantes para manutenção do bom entrosamento do grupo.
Mas sua efetivação como titular do time vai depender de como ele vai responder aos treinamentos das próxima duas semanas, que antecedem a estreia do XV na Série A-3. O técnico Felício deixa claro que vai usar somente os atletas que estiverem em melhores condições.

Kazu terá de permanecer no Yokohama

É uma notícia um pouco velha. No sábado já se sabia da decisão de Kazu. Em todo caso, o Comércio publicou hoje:

O atacante japonês Kazu, 42 anos, revelado pelo XV de Jaú, não vai disputar a Série A-3 do Campeonato Paulista pelo Galo. Na sexta-feira, ele manteve contato com o vice-presidente do Galo, José Augusto Galbieri, o Guto, e disse que seu clube, o Yokohama, não vai liberá-lo.
Na conversa entre Guto e Kazu, o jogador informou que o clube japonês impôs que ele cumpra seu contrato, antes de se transferir para outro time ou mesmo para que pare de jogar.
E o prazo do contrato é longo, para quem pretendia jogar neste ano pelo XV. Kazu está preso ao Yokohama até 2011, portanto, em 2010 é impossível que ele concretize uma parceria com o Galo.
“Ele agradeceu o convite e lamentou não poder jogar pelo XV nesta temporada, mas adiantou que o sonho de encerrar a carreira em Jaú ainda é seu desejo. É um desejo dele e também de toda a sua família’’, comenta o diretor Guto.
A vinda de Kazu para Jaú tem dois aspectos diferentes. O primeiro deles é a possibilidade de o time contar com um atleta de qualidade técnica e com larga experiência.
O outro ponto positivo é a possibilidade de o japonês se tornar um chamariz para a torcida e para patrocinadores. Kazu é conhecido nacionalmente no Brasil e também fora do País, por ter feito parte da seleção japonesa de futebol e por causa de seu desempenho nos campeonatos de futebol japoneses, onde sempre conseguiu destaque.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

DeBate_Bola de férias

No mês de janeiro a coluna DeBate_Bola publicada no Comércio vai dar um tempo. Estou de férias no jornal e a coluna para por um mês.
Mesmo assim de vez em quando vai ter notas atualizadas aqui.

Hoje, por exemplo, estive de manhã no Jauzão para ver o primeiro coletivo do Galo.
O time treinou com Rogério, Marcelinho Goiano, Juan, Dutra e Marquinhos, Thiago Miranda, Wellington Costa e Everson; Bruno Gaúcho e Fabinho e Douglas Richard.
O técnico Fellício parou muito o jogo para repetir jogadas e corrigir posicionamentos. Saíram vários gols no treino, mas isso não dá para levar em conta. Jogadas repetidas várias vezes leva ao gol... "tanto bate até que fura"
Pena que com tantas pausas os jogadores do time de baixo pouco podem fazer, especialmente os do ataque, que ficam paradões lá na frente.
Para o começo foi bem. Mas não dá para dizer que esse time aí de cima será a equipe base.
Sábado cedo tem mais. E mudanças podem ocorrer.

XV começa a tomar forma com coletivo


Hoje, às 9h30, o treinador do XV de Jaú, Felício Cunha, comanda o primeiro treino coletivo desde o início da pré-temporada. A movimentação, no Estádio Zezinho Magalhães, serve para que o treinador comece a definir os titulares que vão disputar a Série A-3 do Campeonato Paulista, a partir do dia 31 de janeiro, quando o clube enfrenta o São Carlos em casa.
Depois de mais de um mês de treinos físicos, hoje tem início a preparação tática da equipe. Desde o mês de novembro, os jogadores fizeram movimentação com bola, porém sem a formação do possível time que vai jogar o torneio estadual.
O treinador Felício Cunha decidiu fazer um certo mistério em relação aos atletas que vão compor o time principal. Ele deve definir os nomes hoje, pouco antes de começar o coletivo.
Ontem, no Zezinho Magalhães, membros da comissão técnica e torcedores que costumam passar pelo estádio arriscavam a escalação que deve ser dos titulares no treino de hoje.
Os comentários eram de que os titulares, pelo menos no primeiro treino tático com bola, serão Rogério, Marcelinho Goiano, Juan, Dutra e Marquinhos, Thiago Miranda, Wellington Costa, Pedro e Everson, Fabinho e Douglas Richard.

Sábado

No sábado, no mesmo horário, Felício comanda o segundo coletivo da pré-temporada. “Temos de fazer esses coletivos a partir das 9h30, praticamente no mesmo horário em que serão os jogos do XV em casa. As partidas em Jaú serão aos domingos, às 10h. Inclusive, o jogo de estreia contra o São Carlos. Então, precisamos nos acostumar com o horário dos nossos jogos’’, diz o técnico do Galo.
Após a realizacao dos coletivos a comissão técnica deve agendar jogos-treino com times da Série A-2 do Paulistão. A intenção é ter a confirmação de pelo menos duas partidas para a próxima semana.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Homem-base do XV desiste de jogar em Jaú

Barrinha

O XV de Jaú se reapresentou desfalcado após as festas de fim de ano. Ontem, o meia-atacante Sérgio Barrinha, 34 anos, que foi contratado pelo clube e até assinou contrato com o Galo, não apareceu no Estádio Zezinho Magalhães.
Barrinha era considerado importante pelo treinador Felício Cunha para a montagem de seu esquema tático para a disputa da Série A-3 neste ano. O atleta atuou em vários clubes das séries A-2 e A-3 do Campeonato Paulista, e foi comandando por Felício quando atuava no Sertãozinho.
O treinador entrou em contato com Barrinha e o jogador teria dito que está resolvendo muitos problemas particulares no momento, o que dificulta vir a Jaú. Ele também teria informado que toda a sua família, pais, esposa e filhos, estão em Sertãozinho, e que não gostaria de deixá-los neste momento.
Também alegou ter arranjado um trabalho na prefeitura de Sertãozinho, o que fez com que finalmente decidisse não vestir a camisa do XV nesta temporada.
Felício ficou surpreso com a atitude do jogador. ‘’Eu lamento muito. Pegou todo mundo de surpresa. Ele vinha treinando normalmente, fisicamente e com bola, mostrando muita vontade, determinação, garra e dedicação. Com certeza é um meia para trabalhar as jogadas de armação no meio-de-campo. Mas, o futebol hoje é muito dinâmico e as coisas acontecem de um dia para o outro. As coisas mudam muito”, diz o técnico.
O treinador disse também que o XV vai trabalhar neste ano de acordo com suas condições financeiras, sem possibilidade de pagar valores elevados aos atletas. “Senão, a gente poderia oferecer mais dinheiro a ele. Com um salário maior, quem sabe, ele até poderia mudar de opinião. Liguei para o Sérgio Barrinha, mas, infelizmente, ele pediu desculpas a todo o elenco e desejou boa sorte’’, comenta Felício Cunha.

Substituto

Sem perder tempo, o treinador já anunciou um reforço para suprir a ausência de Barrinha. Felício anunciou ontem a contratação do meia-atacante Krica, 24 anos, que começou a carreira nas categorias de base do Corinthians Paulista, e teve atuações em clubes como Avaí-SC, Operário-MT e Goiás. “Estamos apostando nesse jogador e com certeza poderá nos ajudar muito’’, diz.
Também chegou ao Jauzão o zagueiro Jose Evilar Jacomaci, o Evilar, 32 anos, natural de Laranjal Paulista-SP, e com passagens pelo XV de Piracicaba, Atlético Sorocaba, União São João de Araras (que permaneceu duas temporadas na Série A-2) e Catanduvense (seu último clube, na Copa Paulista). Também atuou por cinco anos no futebol de Portugal.
O zagueiro está concentrado no clube e poderá assinar contrato, caso o departamento médico confirme, durante os treinos, que ele se recuperou de uma contusão.

Krika
Evilar

Lateral se apresenta

O atacante Douglas Richard, do XV, assumiu também função de intermediário de jogadores, ou empresário. Ele apresentou ao treinador Felício Cunha, ontem, o lateral-direito e esquerdo Jean Alex Andrade dos Santos. O lateral Jean tem 24 anos e é natural de Ribeirão Preto. Jogou em clubes como o União São João de Araras, Portuguesa Santista, Inter de Limeira e estava atualmente no Olé-Brasil, clube que disputou em 2009 o Campeonato Paulista da Segunda Divisão (Série B).
“O lateral Jean veio indicado pelo atacante Douglas Richard, que já está no elenco e com certeza conhece o jogador. Vamos observá-lo nos treinos com bola, ver o rendimento do atleta antes de assinarmos contrato’’, fala Felício Cunha.
“Estou me preparando para atuar nesta temporada e o Douglas me convidou para jogar pelo XV. Sei que é um clube de muita tradição e tem uma camisa que pesa. A minha vontade é ficar, mas quem define é o treinador’’, comenta Jean.

Beto de Jesus, em 31º, é melhor da região


O corredor jauense José Roberto Pereira de Jesus, o Beto de Jesus, 31 anos, foi o atleta mais bem classificado da região na 85ª Corrida Interna-cional de São Silvestre. Ele chegou em 31º lugar, com o tempo de 48min53s. Foi também o melhor resultado da história da competição para Jaú.
Beto diz que um dos motivos que o levaram a obter a colocação, ficando entre os 20 melhores brasileiros, foi o treinamento intensivo que realizou no ano passado.
“Cheguei a treinar durante um tempo com uma equipe de Taubaté, de atletas de alto rendimento. Lá treinam até alguns quenianos”, declara. Ele informa que o resultado poderá levá-lo a ingressar em uma equipe de profissionais.
O fato de ter ficado entre os 20 melhores do Brasil fez com que houvesse o contato de um treinador que mantém diversos atletas em São Paulo. O grupo é patrocinado por uma multinacional.
“Eu vou avaliar. Se for viável, se for para assinar um contrato para disputar provas durante o ano e se houver a possibilidade de treinar bem, acredito que seja possível que eu passe a integrar essa equipe”, fala.
Mas, mesmo que entre nesse grupo, Beto afirma que vai continuar representando Jaú nas competições. Ele recebe apoio da Pastelaria Itagiba, do Império do Músculo e da Secretaria de Esportes de Jaú.

Resultados

No site oficial da São Silvestre, ainda não estavam disponíveis ontem os resultados oficiais da prova. No site da empresa Yescom, de promoções esportivas, estavam disponíveis as colocações, mas alguns dos 28 jauenses que participaram não tinham suas colocações confirmadas. Além de Beto de Jesus, o também jauense Genival Griffo se destacou, chegando em 68º lugar, com o tempo de 50min57s.
Participaram da São Silvestre neste ano cerca de 21 mil pessoas. Os vencedores no masculino e no feminino foram os atletas quenianos James Kipsang e Pasalia Chepkorir. O melhor brasileiro classificado foi Clodoaldo Gomes, que chegou em oitavo lugar.
Para as próximas edições, os organizadores da corrida pensam em mudar o trajeto da prova, de forma a receber mais participantes. Em média, nos últimos anos, cerca de 40 mil pessoas demonstraram interesse em se inscrever, porém o número é limitado por causa do espaço físico reduzido da Avenida Paulista, onde ocorre a largada e chegada da competição.
(www.comerciodojahu.com.br)

sábado, 2 de janeiro de 2010

Para a torcida, ele é o “homem gol” do XV


Douglas Richard Dias, 36 anos, é paulistano. Mas é no interior que ele tem feito sucesso. Alguns anos mais, outros menos. Mas ainda é visto por boa parte da torcida do XV de Jaú como o “homem gol” que o clube precisa para tentar alcançar o acesso à Série A-2.
O atacante foi o último dos nove contratados a se apresentar. Chegou ao Estádio Zezinho Magalhães no dia 16 de dezembro, cerca de dez dias depois de ter assinado em branco um contrato com a diretoria do XV de Jaú. Douglas cumpriu a promessa e está no Galo pela segunda vez na carreira.
Ele é velho conhecido da torcida do Galo. Douglas Richard foi o principal artilheiro do XV em 2006, ano em que o clube conquistou o acesso à Série A-2 depois de amargar nove anos na terceirona. Marcou nove gols, mesmo chegando na segunda metade da competição.
Um dos gols foi em cima da Ferroviária, em pleno Estádio da Fonte Luminosa, no jogo derradeiro do acesso. Na ocasião, o time local jogava pelo empate para conquistar o acesso. O XV calou os rivais e venceu por 2 a 0. Subiu naquele ano. A Ferroviária subiu no ano seguinte. Mas também foi rebaixado em seguida. Em 2010, XV e Ferroviária vão duelar de novo pelo acesso.
Em 2007, Douglas foi contratado pela Ferroviária. Atuou ainda no Imperatriz-MA (Série C do Brasileiro). Em 2008 defendeu o Monte Azul Paulista na Série A-2 e jogou por SEV/Hortolândia e Francana no Paulista e na Copa Paulista, respectivamente. Em 2009, o atacante atuou na primeira divisão do futebol goiano, pelo EC Trindade, e em seguida jogou pelo Olé Brasil no Campeonato Paulista da Segunda Divisão.
Douglas fala do início da carreira: “Sempre fui apaixonado por futebol. Desde criança já corria atrás da bola. Depois foi para os campos da vila, na escola e até na rua com os colegas. Fui jogar em escolinha de futebol em Ribeirão Preto. A partir daí, ganhei uma chance de começar a carreira num clube profissional. Atuei nas catego-rias de base do Botafogo e Comercial, de 1985 a 1990.”
E lembra que era meio-campista: “Eu atuava no meio-de-campo nas equipes de base do Botafogo, quando o ex-treinador Lola disse ‘você tem de ser atacante’, ‘você é bom para jogar na área e passará a ser meu atacante para fazer os gols’ e foi aí que passei a ser atacante”.


Douglas quer retribuir gratidão


Comércio do Jahu - Como se sente ter ajudado o XV a subir para a Série A-2 e voltar e ver o time de novo na A-3?
Douglas Richard - Bom, o acesso foi um orgulho mesmo para mim ter ajudado o time a subir. Por outro lado, vejo com muita tristeza o clube ter caído novamente. Quando caiu eu já não estava mais aqui. É mais duro ainda ver o time cair e a gente não poder fazer nada. Mas vamos todos juntos, unidos e com muita garra e determinação buscar esse acesso novamente. O XV merece.

Comércio – Você continua matador como antes?
Douglas - Graças a Deus, sim. Por onde tenho atuado os gols estão saindo. E aqui espero que não seja diferente.

Comércio - Quantos gols fez nos últimos times por onde passou?
Douglas - Fiz muitos, graças a Deus. Foram muitos, mais de 20 nos dois últimos anos.

Comércio - Como se sente sendo ídolo de grande parte da torcida do Galo, coisa rara em equipes do interior que trocam de elenco todo ano?
Douglas - É um reconhecimento, uma gratidão de verdade. É muito gratificante. Me sinto grato e quero fazer de tudo em campo para agradecer esse reconhecimento. Podem esperar. Da minha parte vou fazer de tudo para ajudar o XV.

Comércio - Será que vai conseguir ajudar o XV a subir de novo?
Douglas - Se depender de mim, com certeza. Estou confiante no grupo e no professor Felício. A vontade é muito grande e quem sabe a gente possa chegar à reta final e comemorando o acesso. Acho que não é só minha vontade, é do grupo todo. A união dentro e fora de campo vai nos ajudar muito. A gente sempre espera obter êxito. Melhor ou pelo menos igual quando subimos.

Comércio - Conhece atletas desse elenco?
Douglas - Conheço sim. Já joguei com o Wellington Costa (subimos juntos com o XV para a A-2), além do Sérgio Barrinha (bom jogador) e do atacante Fabinho (grande companheiro).

Comércio - Quem são os favoritos a subir na A-3 de 2010?
Douglas - Acho que ainda é cedo para falar alguma coisa. Tem de esperar a bola rolar. Treino é treino e jogo é jogo. No momento não podemos falar quais são os favoritos. Hoje, o futebol está nivelado. O futebol moderno surpreende. Espero que seja o XV e mais três. O trabalho do grupo é nesse sentido e temos de pensar em nós, no nosso time. Temos de nos concentrar em nós.

Comércio - O que achou do Flamengo campeão brasileiro de 2009?
Douglas - Foi merecido. Nas últimas 14 rodadas foi o clube que mais fez pontos. Teve méritos. Enquanto os demais se enroscaram, o Flamengo veio numa crescente, contando com a experiência de Petkovic e Adriano. Está de parabéns! Ficou em boas mãos.

Comércio - O Dunga está no caminho certo das convocações?
Douglas – Ele vem escolhendo os melhores jogadores do momento. Ele conhece, não é? Já esteve lá. Pegou uma seleção que foi eliminada na Copa da França, desmotivada e, mesmo recebendo críticas, conseguiu títulos e ainda classificou para a Copa de 2010. Ele vem convocando certinho sim. Os atletas convocados são os melhores da atualidade.

Comércio - Quem deve ser a dupla titular e a reserva no ataque da Seleção Brasileira na Copa?
Douglas- É duro falar nesse momento. Todos os atacantes são bons. Só sei que o Luís Fabiano no meu time tem vaga garantida. Os demais que estão na briga são Robinho, Adriano e Nilmar. Com relação à dupla reserva é duro falar qualquer coisa. Mas o Dunga sabe o que faz. Ele está vendo de perto.

Comércio - O que esperar do time do Dunga na África do Sul: título ou decepção?
Douglas - Bom, como todo brasileiro também espero o melhor, ou seja, o título. Nossos jogadores são considerados os melhores do planeta. Mas como já falei, o futebol se modernizou muito e hoje não tem mais time bobo. Não existe time bobo e nem jogo fácil.

Comércio – Você já disse que não veio para ser o homem-gol do XV. Como é então?
Douglas – (risos) Eu vim para somar, ajudar e fazer de tudo para levar o Galo para a Série A-2. Não é só o camisa 9 que marca gol. Também tem camisas 3, 6, 8 e 11 e outras. O mais importante é ver o time ganhar. Os gols são consequência do trabalho em campo.

Comércio - Qual mensagem você deixa aos torcedores que querem ver o time em ação?
Douglas - Paz, muita união, boas festas, além de um ano-novo cheio de saúde e realizações. E quanto ao XV, muita calma e paciência. Vamos com calma, humildade, simplicidade para poder conquistar algo.

Comércio - Como se sente sendo o jogador mais velho do elenco?
Douglas - Muita responsabilidade dentro e fora de campo. Mas com minha experiência poderei ajudar os demais companheiros, em especial os garotos. É uma função a mais. Mas não tem problema. Temos de vencer os desafios com muito trabalho. (Colaborou: José Roberto Soares)

Natação jauense é “assediada” por clubes para criar polo local


A natação jauense nunca esteve tão alta como agora. Após um ano de bons resultados dos atletas em campeonatos paulista e brasileiro, clubes tradicionais do esporte “assediam” equipe de Jaú para contratar atletas individualmente ou fazer um polo na própria cidade.
A equipe XV de Jaú/Unimed/SELR/Bill figurou em 35º lugar no ranking nacional de clubes em 2009. Em São Paulo não tem um ranking específico, mas Jaú estaria entre as dez melhores associações.
O técnico Rinaldo Luchesi, o Bill, que coordena a natação na Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de Jaú, diz que está em conversações com clubes como Sesi, Corinthians, Unisanta e Pinheiros, todos interessados em ter um polo em Jaú em parceria com Bill. Sem contar São Caetano e Curitibano, que estão de olho em atletas individualmente.
“O clube de Curitiba está interessado na Nicole Murdiga, querendo levá-la para lá. Só que ela é ainda muito nova, por isso vai ficar por aqui”, comentou, ao falar da recordista paulista e brasileira nas provas de 50 e 100 metros livre do infantil – a atleta tem 14 anos de idade.

Análise

Bill diz que está analisando as opções, mas confessa que a que mais vantagem oferece no momento é o Sesi. A oferta, segundo ele, seria para criar um polo de treinamento em Jaú com todos os nadadores de até 17 anos que hoje fazem parte da equipe comandada por Bill.
“Com tudo pago, desde viagem, inscrição e alimentação. Com a vantagem de os nadadores de até 17 anos ainda poderem nadar por Jaú nos Jogos Regionais e nos Abertos”, ressalta Bill. Os mais velhos, desde que federados, nadariam apenas pelo Sesi. O Sesi ainda oferece uma ajuda de custo que varia de R$ 500 a R$ 1 mil para atletas medalhistas nacionais, casos de Alan Galacini e Nicole.
O Sesi de Jaú colocaria toda sua estrutura à disposição da equipe, como academia de ginástica e musculação e piscina aquecida. Em 2009, os nadadores de Jaú já utilizaram a piscina do Sesi para treinar, mediante convênio entre o clube e a Prefeitura.
Bill diz que o Sesi foi fundamental para que a equipe pudesse manter os treinos conforme planejado – com piscina aquecida não há risco de parar os treinamentos, conforme ocorreu no ano anterior, com os seguidos problemas na piscina municipal.
“Em 2009 estivemos com nossa melhor geração de nadadores”, garante Bill. Ele conta que em outros tempos a cidade teve grandes nadadores que interessaram a clubes tradicionais, mas eram casos isolados, com destaque para Renata de Oliveira Burgos, que foi para o Pinheiros, chegou à seleção brasileira e disputou os Jogos Olímpicos de 2004.

Escola tira atletas de Jaú


O técnico da natação jauense diz que alguns atletas vão deixar a equipe de Jaú por questões de escola. João Otávio Pires de Campos e Guilherme Grossi, por exemplo, têm convites para fazer faculdade em São Caetano e na Unaerp. Leonardo Vieira e Guilherme Grossi, que cursam o colegial, têm propostas do São Caetano, onde receberiam ajuda de custo, moradia e escola.
Para segurar os principais nomes, na avaliação de Bill, seria necessário Jaú “ter estrutura de patrocínio”, o que não ocorre hoje – a bolsa atleta para pagar faculdade, segundo ele, não é suficiente para manter atletas da cidade, já que alguns querem mesmo é poder competir nos principais clubes, onde têm chance de conviver com as estrelas da natação brasileira.
Atualmente, a Secretaria de Esportes oferece auxílio-atleta que varia de R$ 100 a R$ 250 mensais. A estimativa é de que a natação tenha recebido verba de cerca de R$ 40 mil no ano passado, destinados a cobrir custos com federação, via-gens e alimentação. Outros R$ 20 mil foram pagos como auxílio.
Caso seja feita a parceria com o Sesi, o auxílio conti-nuaria a ser pago pela Prefeitura, mas as despesas com manutenção da equipe seriam reduzidas em cerca de 80%, segundo o treinador – a cidade continuaria federada e contando com praticamente todos os atletas, incluindo alguns com idade acima de 17 anos, casos de Rodolfo Crivelaro e Patrícia Carobino.

Felício fala em dedicação e humildade para 2010


Felício Aparecido da Cunha, 46 anos, natural de Caconde, São Paulo, está há cerca de um mês no comando técnico do XV de Jaú. Terá como missão tentar levar o Galo à Série A-2 do Campeonato Paulista. Para isso, desde sua chegada, prega a realização de um trabalho de acordo com as condições do clube, sem sonhos e promessas impossíveis, com muita dedicação e humildade.
O treinador, mesmo sabendo das condições modestas do XV, aceitou o convite do atual presidente do Galo, José Antonio Construtor de Oliveira, para dirigir a equipe em 2010.
Felício fala que a competição é disputada em dois campeonatos diferentes. A primeira meta é chegar entre os oito primeiros colocados, que ele classifica como uma competição. A outra meta é ficar entre os quatro que sobem à Série A-2, o que é um torneio completamente diferente.
“Sabemos que o importante é chegar entre os oito primeiros colocados, sem necessariamente estar na frente, na ordem de chegada. Até mesmo porque a segunda fase passa a ser uma nova disputa. E, quem quer chegar, não tem de ficar escolhendo adversário. Estamos trabalhando com muito amor, união e determinação. E com a união de todos dentro e fora de campo temos tudo para colher bons frutos no futuro. Só com o trabalho de todos, um trabalho em equipe, a gente consegue nosso objetivo”, diz Felício Cunha.
O técnico já trabalhou no estádio Zezinho Magalhães, em 2005, quando faltou pouco para conquistar o acesso para a Série A-2 do Campeonato Paulista. Na época foi substituí-do pela diretoria, comandada pelo ex-presidente Irineu Stripari e pelo ex-diretor de futebol João Brandão do Amaral, atual vice-prefeito de Jaú pelo PTB.

Histórico

Em 2005, Felício foi substituído pelo treinador Edson Só, que só comandou o Galo nas três últimas partidas do segundo turno da A-3. Na última rodada, jogando apenas pelo empate em Jaú para garantir o acesso à A-2, contra o Rio Claro EC, o XV perdeu de virada no último segundo do jogo e permaneceu na mesma divisão. Subiu em 2006 com o ex-treinador Doriva Bueno.
Em 2008, a equipe começou a jogar sob o comando de Doriva Bueno, que foi substituí-do por Marco Antonio Machado e, posteriormente, por Márcio Griggio. Mas quando Griggio assumiu, a equipe já estava praticamente rebaixada para a Série A-3, que disputou no ano passado.

Carreira

Como jogador, Felício Cunha iniciou a carreira no XV de Jaú, com 18 anos, na equipe júnior, o Galinho. Atuou pelo XV de 1982 a 1987. Voltou em 1993 e defendeu o Galo em mais uma temporada.
Depois, foi jogar em outros clubes. Em 1996 foi trabalhar de treinador no Japão, onde permaneceu até 2003. Ainda naquele ano foi trabalhar de assistente-técnico no Sertãozinho, que tinha como treinador Edson Só. Foram dois anos como auxiliar de Só. Em 2004, veio o acesso do Sertãozinho para a A-2.
Felício lembra que veio para o XV com o irmão, Sergio Cunha, em 1982. Enquanto jogou pelo Galo, foi treinado por Antonio Pedro, Chiva, Da Silva, José Galli Neto e José Duarte, entre outros, que passaram pelo comando técnico da equipe jauense.

Comércio do Jahu - Qual seu time do coração?
Felício Cunha - Bom, tenho muita gratidão ao XV de Jaú, devo muito a esse clube que me acolheu e me revelou para o mundo do futebol. Só tenho a agradecer. Agora, meu time do coração, é meu trabalho. Acima de tudo tenho de ser profissional.

Comércio - Com quantos atletas você pretende trabalhar?
Felício - Uma base certa seria de 30 jogadores, mas devo trabalhar com cerca de 28 atletas no elenco, contando com os três goleiros. Isso é o necessário.

Comércio - O elenco do XV hoje é jovem, com alguns mais experientes. Qual a faixa etária do time que você está montando?
Felício - É um grupo mesclado, contando com a juventude e a experiência. Você tem de ter também atletas expe-rientes no elenco, inclusive, para ser o suporte para a garotada. Acho que vai dar uma média de 22 a 23 anos.

Comércio - Como vai ser seu time tecnicamente?
Felício - Vai ser competitivo e em busca de um ideal.

Comércio - Gostou do regulamento da competição (da Série A-3)?
Felício - Sim. É o mesmo de 2009. Normal. E quem chegar precisa jogar e não tem de ficar escolhendo esse ou aquele. Agora, são dois campeonatos, ou seja, duas etapas. Vamos por etapa. Primeiro chegar entre os oito. Depois é um outro campeonato. O mais importante é chegar.

Comércio - Como será a estreia em casa logo na primeira rodada?
Felício - Temos de impor nosso ritmo de jogo. Em casa temos a obrigação de ganhar e estamos contando com o apoio dos torcedores jauenses, aqueles que realmente gostam do XV. Pois o XV é de Jaú, de toda a cidade. O começo é meio ruim, uma vez que nossa equipe vai jogar dois jogos seguidos fora de casa, na segunda e terceira rodadas. Então, seria importante ganhar em casa na estreia.

Comércio - Está contando com o apoio da torcida jauense?
Felício - Com certeza. Quero ver a torcida acreditando, como foi em 2005. Faltou pouco. Hoje a situação do XV é ainda mais modesta. Então, é preciso ter os pés no chão e viver a realidade atual do clube. Mas com trabalho, humildade, determinação e aquela corrente para frente. Contando com uma só união, dentro e fora de campo, temos tudo para buscar algo mais na competição.

Comércio - E os jogadores do próprio XV, serão aproveitados?
Felício - Estamos trabalhando para que esse seja nosso objetivo. Todos estão treinando e tendo sua oportunidade. Agora, tem de fazer por corresponder em campo nos treinos, jogos e coletivos. Quem tiver condição, vai jogar. Quanto a isso, podem ficar tranquilos. Os jogadores que estão no elenco terão chance, todos, sem distinção. Agora, só vai jogar quem estiver melhor no momento. O fato de eles estarem no grupo já é um fator que permitirá serem aproveitados. Depende do trabalho de cada um. Quem ganhar a oportunidade de jogar e mostrar serviço, vai continuar. É com essa filosofia que vamos trabalhar.

Comércio - Quando pretende ter um time definido para a estreia?
Felício - Vamos começar um trabalho forte após o dia 4 de janeiro, com coletivos e jogos-treino. Espero na semana da estreia estar com o time titular definido. A gente tem uma base de cada jogador e com os trabalhos com bola teremos um time ideal para a estreia.

Comércio - Pretende fazer quantos jogos-treino?
Felício - Acho que uns dois ou três e, se possível, com clubes de divisões acima da nossa.

Comércio - Já tem algum jogo definido?
Felício - Certo ainda não. Mas já estamos pensando em alguns, e faremos contato após a reapresentação geral do dia 4.

Comércio - E o fato de alguns clubes que vão disputar a Série A-3 já terem realizado jogos-treino?
Felício - Bom, houve times que começaram a preparação bem antes da gente. Então, tiveram mais tempo de preparação nessa primeira etapa da pré-temporada. Mas posso adiantar que ganhamos muito mesmo no trabalho físico. Treinamos bastante, foi um trabalho forte na parte física e isso é um dos fatores principais para você começar um trabalho forte com bola. Então, nesse aspecto, ganhamos muito. Agora, nós vamos fazer também alguns jogos-treino antes da nossa estreia. É questão de só mais um tempinho para estarmos próximos do nível dos adversários em preparação.

Comércio - Qual seu objetivo principal?
Felício - Como eu já falei, é primeiramente chegar entre os oito primeiros na fase inicial.

Comércio - Quais os favoritos ao acesso?
Felício - Ainda é cedo. Não dá para apontar favorito nesse momento. Vai ser um campeonato difícil. Acho que será um dos mais difíceis de todos os tempos, em se tratando de Série A-3. Tem clubes de tradição e outros que subiram e estão investindo alto mesmo. Caso do Red Bul-SP, que tem condição até de contratar jogadores que pedem salários de R$ 6 mil a R$ 7 mil.

Comércio - Como será ter de trabalhar dentro das condições financeiras atuais do XV, bastante limitadas?
Felício - Tem de se trabalhar profissionalmente. De forma profissional. Trabalhando com vontade, humildade, determinação e esperando os resultados em campo.

Comércio - Tem preferência por horário para os jogos em casa?
Felício - Prefiro de manhã, às 10h. É um horário bom.

Comércio - Fazendo a lição de casa, ou seja, vencendo nos jogos em Jaú, é o suficiente para o XV se classificar?
Felício - É um passo importante, sim. Mas acho que não basta. Temos de buscar também pontos fora de casa. O importante é somar pontos dentro e fora de Jaú.
Comércio - Você lembra de algum momento marcante, de emoção, quando era jogador de futebol?
Felício - Tenho sim, muitas lembranças. Mas eu recordo com muita emoção daquela vitória no Parque Antártica, pelo Campeonato Paulista de 1985. Era uma reta de chegada e uma partida importante para o Palmeiras, em termos de classificação, e felizmente tive a felicidade de marcar o terceiro gol, aquele que nos deu a vitória por 3 a 2. Foi muita emoção mesmo.

Comércio - Um jogo que marcou sua carreira como treinador.
Felício - Aquele em Jaú, em 2005, na segunda fase, quando ganhamos do Rio Claro por 4 a 3. Foi um jogo emocionante.

Comércio - E decepção na carreira de treinador, você teve alguma?
Felício - Sim. Minha maior decepção foi em 2005, pelo fato de não ter ficado aqui, quando estávamos a três partidas do acesso. No returno, quando faltavam apenas três partidas e a gente estava unido e concentrado em buscar uma vaga do acesso, e fui trocado naqueles três jogos finais. Eu lamento não ter ficado para ajudar o XV a conseguir o acesso. Com certeza nosso grupo estava pronto para conseguir o acesso, mas meu trabalho foi interrompido. Então, não pude ficar para ajudar a equipe. Mas tudo bem. Agora é uma outra situação, e temos apenas um ideal: nosso XV de Jaú.

Comércio - Qual foi o melhor treinador durante sua carreira como jogador?
Felício - Todos eles foram bons. Agora, cada um tem um estilo de trabalhar, uma filosofia de trabalho. Mas aprendi muito com todos.

Comércio - Qual a mensagem que você deixa à torcida do XV para 2010?
Felício - Acreditar e ter muito otimismo. Sempre acreditar. Quando a gente acredita na possibilidade de conquistar algo, temos de ir até o fim. Os jauenses sabem que o XV é de Jaú e de todos nós. Todos sabem que o XV é um clube de tradição e isso é muito importante. A torcida jauense com certeza será o 12º jogador em campo. Vamos contar com o apoio de cada torcedor jauense. No mais, que todos tenham um feliz 2010, com muita paz, saúde e realizações.

DeBate_Bola - nº 138 - Um mês para o Galo ir a campo




Falta um mês para o XV de Jaú estrear na Série A-3. O clima entre torcedores é de expectativa e de vontade de ir logo ao Jauzão para torcer pelo Galo. Nota-se que as mudanças implementadas pela presidência fizeram o jauense ser mais cauteloso quando ao sonho de acesso.
É claro que todos querem ver o Galo subindo, mas sabem que o mais importante agora é reestruturar o clube. O discurso do presidente José Construtor parece ter dado resultado. A torcida parou de exigir o acesso a qualquer custo. Entende que finanças em ordem e credibilidade são essenciais para a sobrevivência. A paixão pelo Galo permanece, mas a razão entrou em campo também.
No ano passado, o clima era de otimismo exagerado por conta de uma comissão técnica cheia de “notáveis”. Alfinete e Wilson Mano estavam à frente e não foram felizes no planejamento. Atletas ruins e time pior fizeram com que o XV transitasse quase sempre na zona de rebaixamento. A salvação só veio no fim.
Agora, enquanto nem coletivo ou jogo-treino foram realizados pelo técnico Felício Cunha, o que fica entre os torcedores é a expectativa de que o time dê certo e faça uma campanha razoável. Se passar de fase já será lucro.

Time-base
O torcedor já começa a tentar escalar o Galo. No Orkut, uma equipe projetada teria Rogério; Marcelinho Goiano, Juan, Evilar (que ainda nem chegou) e Marquinhos; Wellington Costa, Dutra, Éverson e Sérgio Barrinha; Fabinho/Romarinho/Rodriguinho e Douglas Richard. Em outra, Pedro entra no meio e Kazu joga ao lado de Douglas. Quem você escala?

Apelido, e daí?
Repercutiu no site Futebol Interior notícia publicada pelo Comércio informando que o técnico Felício Cunha quer o fim de certos apelidos no Jauzão. Muita gente acha que os apelidos fazem parte do futebol e que o técnico é mal humorado. Pede-se tanto profissionalismo no futebol e foi isso o que o treinador do XV sugeriu.

Felício: 83%
Pesquisa realizada na comunidade do XV de Jaú no Orkut mostra que o torcedor aprovou a contratação do técnico Felício Cunha. São 83% a favor dele e 17% contrários. Vamos esperar que o técnico consiga fazer valer esse apoio. Na passagem anterior pelo clube ele passou longe da unanimidade.

Enquete
Na enquete realizada pelo blog desta coluna, 76% dos internautas votaram na opção que o time do XV pode surpreender e conquistar o acesso. Outra parte acha que o time não cai, mas vai passar um sufoco danado. A pesquisa permanece aberta. Acesse o blog e vote.

Galo em Bariri
O Galo é o time da região de verdade. Isso ficou provado durante a semana, quando um lojista de Bariri esteve no Jauzão e comprou 20 camisas do XV de Jaú para revender. Para atingir lugares mais longínquos, o clube deveria pensar em vender o uniforme também pela internet.

Torcida pela TV
A Galunáticos decidiu mobilizar seus integrantes e demais quinzeanos para torcer pelo Galinho pela TV. O time joga às 16h de segunda-feira na Copa São Paulo. O canal SporTV vai mostrar ao vivo. A sugestão é reunir nos bares e clubes onde têm canal fechado para torcer pelo time jauense. O bar do Célio é um desses locais.


Sem convênio
O ano de 2009 acaba sem que o convênio proposto pela Prefeitura seja assinado com o XV de Jaú. Tem gente sem entender porque o atraso. Um torcedor do Galo diz que o vereador autor do projeto teve de brigar na Prefeitura para ajudar o XV e agora tem de brigar no XV para o clube aceitar a ajuda. É de lascar!

Jogos na Barra
Na prestação de contas, o prefeito de Barra Bonita, José Carlos de Mello Teixeira (PPS), falou do investimento no esporte. Destacou o fato de ter conquistado para a cidade a sede dos Jogos Regionais de 2011, a recuperação de praças de esportes e a preparação de atletas. E Jaú, quando terá seus Regionais?

Ponto facultativo
A partir de hoje o esporte sai do mapa em Jaú. Está tudo parado. A Secretaria de Esportes de Jaú fechou as portas ontem e só volta na segunda-feira. Será que João Brandão volta no cargo de secretário? A Liga Jauense de Futebol e o XV também fecham as portas na virada do ano.

Programação 2010
Secretaria de Esportes e Liga Jauense precisam recarregar as baterias para começar 2010 a todo vapor. Como é ano de Copa do Mundo, o calendário esportivo local precisa ser ajustado ao da Fifa. É bom evitar campeonatos amador e varzeano em pleno Mundial de Clubes. Anote aí: 11 de junho a 11 de julho.

Timão Cem anos
Corintianos se aprontem para ver o programa “Timão: Cem Anos de Paixão”. A TV Gazeta vai exibir o especial no domingo, às 21h30, em homenagem ao centenário do Corinthians. Flavio Prado e Chico Lang recebem o meia Marcelinho Carioca, Basílio, Paulo Borges e Wladimir.