terça-feira, 2 de junho de 2009

Presidente do XV dispensa equipe de funcionários

Depois de fazer acerto com todo o elenco profissional que disputou a Série A-3 do Paulista, a diretoria do XV de Jaú decidiu dispensar também todos os funcionários do clube. A ideia do presidente José Antonio Construtor de Oliveira é “recomeçar do zero” as questões trabalhistas envolvendo o clube durante seu mandato.
Desde ontem os funcionários estão de aviso – alguns trabalhando e outros cumprindo em casa. “Eles trabalham este mês e depois param tudo. Não tem campeonato profissional em andamento e assim vai dar para fazer esse acerto”, comenta Construtor, que temia perder o controle do clube com futuras ações trabalhistas.
“Tem funcionário lá que não tem comprovante de recibo de férias, de pagamento. Então vamos fazer um acerto com todos”, diz o presidente, que, no entanto, acredita que não seja possível fazer a rescisão amigável com todos. “Tem gente que não quer acordo.” Nesse caso, o caminho, segundo ele, seria a Justiça.
“De quando assumi o clube (novembro de 2008) estou pagando tudo certo. Registrei quem não tinha registro, mas tem funcionário com pendên-cias”, explica o dirigente, prometendo recontratar alguns mais à frente, talvez já com apoio do Galinho Cidadão, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
Essa Oscip foi criada no mês de maio com o propósito de oferecer desporto, cultura e cidadania a crianças e jovens. É presidida pelo delegado Benedito Wanderley Vendramini. O objetivo é fazer convênios com os três níveis de governo e buscar recursos em entidades privadas. Uma das propostas é fazer parceria com o XV de Jaú.“Essa questão de o funcionário voltar contratado pela Oscip tem de ser discutida. Vamos ver se a Oscip vai arrecadar alguma coisa”, comenta José Construtor, esperançoso de que a ajuda possa aparecer para as divisões de base.
O presidente do Galinho Cidadão, Benedito Vendramini, disse que para a Oscip contratar qualquer pessoa é preciso, antes de mais nada, estar com todas as questões burocráticas resolvidas, convênios aprovados e parceria formalizada com o XV. “Não quer dizer que todos os demitidos vão voltar. Vamos ver quem será necessário ao projeto”, explica, sem mencionar prazo de quando poderá concluir a parceria.

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