quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

XV começa a vender ingressos e a inscrever sócios




Praticamente duas semanas depois de anunciar que venderia ingressos antecipados para os jogos da Série A-3, a diretoria do XV de Jaú finalmente colocou em prática essa iniciativa para antecipar recursos financeiros. Desde ontem os carnês de ingressos estão disponíveis na secretaria do Estádio Zezinho Magalhães ao preço de R$ 70 para os nove jogos da primeira fase.
Também foram entregues pela gráfica as fichas de adesão ao projeto Galo Avante, que consiste na venda de títulos patrimoniais do clube. O XV também já comercializa o pacote antecipado de ingressos paras as cadeiras cativas ao preço de R$ 120.
O XV vai estrear na Série A-3 no dia 31 de janeiro, às 10h, contra o São Carlos FC, no Estádio Zezinho Magalhães. O pacote de ingressos antecipados para esse jogo e para os demais oito que o clube vai fazer até o dia 11 de abril já pode ser adquirido no próprio clube ou com diretores, informa o gerente administrativo do clube, Rui Malagoli.
O preço normal do ingresso para cada jogo é de R$ 10. Com o pacote para nove jogos, o torcedor economiza R$ 20. Economia semelhante é feita para quem quer assistir aos jogos das cadeiras cativas – o preço normal para cada jogo é de R$ 15. O meio-ingresso vai ser vendido a R$ 5 para aposentados, mulheres, estudantes (menores de idade) e professores da rede estadual de ensino. Crianças até 12 anos não pagam.
Malagoli avisa também que as fichas para quem quiser aderir ao Galo Avante também estão disponíveis. O título custa R$ 1,2 mil e pode ser pago em 24 parcelas de R$ 50. Quem virar sócio do clube terá direito a ingressos para todos os jogos oficiais no Jauzão tanto em 2010 como em 2011. O torcedor receberá ainda de brinde uma camisa oficial do XV de Jaú.
José Construtor

Arbitragem jauense vai em peso à Copa SP

Sete profissionais da arbitragem vão representar Jaú na Copa São Paulo de Futebol Júnior, cuja rodada de abertura será no sábado. São dois árbitros escalados para a primeira rodada e mais cinco auxiliares que vão trabalhar ao longo da primeira fase.
No apito, destaque para a estreia de José Claudio da Rocha Filho, o Ju da Rocha, escalado para trabalhar no jogo entre União São João e Atlético Sorocaba, às 14h de sábado, em Araras. Ele faz parte do ranking Prata B da Federação Paulista de Futebol e espera ser promovido quando a entidade anunciar a nova lista, prevista para o dia 10 de janeiro.
Outro a apitar na Copa SP é Leonardo Vinicius Pereira, que foi designado para comandar o jogo entre Palmeiras e Rio Claro, às 21h (SporTV e ESPN), em São Carlos. Pereira também é Prata B no ranking da FPF e aguarda subir para o nível Prata A no início do ano. “No Prata A estão os árbitros entre as posições 40 e 60”, diz ele, árbitro há sete anos.
A lista de jauenses em ação da Copa São Paulo inclui ainda os assistentes Miguel Cataneo Ribeiro, João Guilherme Lopes, Alceu Lopes Júnior, Juliano Véchio e Gustavo Chacon Moreno.
No primeiro dia de Copa São Paulo, sábado, a tabela prevê para Taboão da Serra os jogos Cruzeiro x São José-RS (14h) e Taboão x Batafogo-SP (16h). em Araras, além de União x Sorocaba, também jogarão Vasco x CFZ-DF (16h). A primeira rodada, incluindo os dias 3 e 4, terá 42 jogos. O XV de Jaú vai estrear às 16h de segunda-feira, contra o Fluminense, em São Bernardo do Campo.

Saídos do Galinho, Rodriguinho e Bruno têm forte concorrência

Bruno Gaúcho e Rodriguinho


Remanescentes do elenco do Galinho que chegou às oitavas-de-final do Campeonato Paulista Sub-20, dois jogadores de frente do XV de Jaú esperam conquistar suas vagas no time titular que vai disputar a Série A-3 a partir de 31 de janeiro. Mas a tarefa não será fácil para o meia-atacante Rodriguinho e para o atacante Bruno Gaúcho, afinal foi para os setores em que atuam que o clube mais contratou reforços para 2010.
O técnico Felício Cunha e o presidente do XV, José Antonio Construto de Oliveira, contrataram nove atletas experientes para completar o elenco. Com exceção do goleiro Rogério e dos zagueiros Duta e Juan, os demais atuam todos do meio-de-campo para frente: Wellington Costa é meia e lateral; Éverson e Sérgio Barrinha são meia-atacantes; e Fabinho, Romarinho e Douglas Richard atuam no ataque.
Bruno Guterres, o Bruno Gaúcho, é natural de Diadema (SP), tem 20 anos e despontou na última rodada da Série A-3 de 2009, quando fez dois gols na despedida do Galo. Ele chegou ao clube por meio de um ex-diretor, no início deste ano. “Cheguei ao XV em fevereiro, mais com o treinador Wilson Mano, não tive muita oportunidade. Com a troca de treinadores e a efetivação de Márcio Griggio passei a ter mais oportunidade para mostrar minhas qualidades”, diz o atacante.
Ele participou da partida contra o Nacional e também do último jogo do campeonato, em Jaú, quando o XV venceu o União de Mogi por 6 a 1, livrando-se do rebaixamento. Ele segue na contramão da maioria dos novos atletas, uma vez que não tem empresário. O contrato dele vai até 2011.
“Sei que além dos experientes Douglas Richard e Fabinho, ainda tem vários jogadores que atuam no ataque. Mas é bom, pois, cada um vai treinar e lutar para buscar seu espaço. Quem ganha é o XV. É um ajudando o outro”, disse Bruno, sobre a concorrência que o espera.
No Paulista Sub-20, Bruno marcou quatro gols, contra dois de Rodriguinho. Os dois se revezavam ainda no ataque com Edmilson e Victor Hugo. Sem contar Rafael, que foi o artilheiro do Galinho na competição, com nove gols. Por pressão de seu procurador, Rafael se transferiu para o Grêmio Barueri neste ano.


Rodriguinho (esq.) e Wellington Costa

Adaptação do futsal ao futebol

Rodrigo Lopes, 19 anos, o Rodriguinho, é de Jaú e mora no Jardim Maria Luiza 4. É um garoto que migrou do futsal para o futebol de campo e ainda enfrenta uma readaptação. Ele conta que em 2006 defendeu as categorias de base do São Carlos FC, onde conheceu Márcio Griggio, que foi o treinador que o trouxe para o XV este ano para jogar pelo Galinho no Paulista Sub-20.
Após Griggio deixar o comando técnico da equipe são-carlense, Rodriguinho foi jogar futsal, contratado pelo RCG/Garça (time júnior) e depois pelo Barueri, onde disputou o Campeonato Metropolitano de Futsal. Em maio deste ano, com Griggio no XV e refazendo a equipe sub-20, foi chamado para jogar pelo XV, onde atuou de meia e de atacante.
“O professor Marcio apostou em mim e fiz parte do elenco do Galinho no Sub-20, entrando como titular na maioria das partidas. Agora é trabalhar bastante, com muita garra e dedicação, para buscar um espaço na equipe principal. Sei que a concorrência é grande pela posição no ataque”, comenta.
“Além do Douglas Richard e do Fabinho, tem vários outros atacantes juniores e que lutam também por um espaço na equipe. Mas é uma disputa sadia e só vai ajudar o XV. Quero treinar e mostrar minha capacidade. Quem entrar vai dar conta do recado”, diz Rodriguinho.
O jovem atacante revela que não foi fácil se readaptar ao futebol depois de jogar futsal no Garça, em Barueri e por equipes jauenses – chegou a fazer parte da seleção jauense sub-21. “Tive de me adaptar, mesmo porque é muito diferente você jogar futsal e depois futebol, ou vice-versa. Mas o professor Márcio me deu a maior força”, falou Rodrigo Lopes, cujo contrato vai até junho de 2011.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Coletivos e amistosos ficam para 2010

Éverson e Romarinho

Quem esperava ver os primeiros coletivos do time do XV de Jaú nesta semana vai ter de ter um pouco mais de paciência. Os atletas se reapresentaram ontem no Estádio Zezinho Magalhães, após a pausa do Natal, mas os trabalhos ficaram apenas na parte física com o professor Cardoso Filho.
O técnico Felício Cunha deixou para o ano que vem, na segunda fase da pré-temporada, a realização dos treinos coletivos e dos primeiros amistosos (jogos-treinos). “Vamos deixar para o começo de janeiro a realização de coletivos e jogos-treino. Ainda não definimos nenhuma partida amistosa. A partir do dia 4 já estaremos trabalhando no sentido de arrumar alguns adversários e fazer um coletivo mais forte (jogo-treino).”
Na volta aos treinos após quatro dias de folga, os jogadores participaram de um trabalho físico bem de leve para recomeçar os preparativos. Hoje e amanhã os treinos serão em dois períodos. Após o treino da tarde de quarta-feira os jogadores serão liberados, devendo voltar ao trabalho na segunda-feira.
O vice-presidente do XV José Augusto Gualbieri, o Guto, disse ontem que o zagueiro Evilar, 32 anos, ex-XV de Piracicaba, deverá se apresentar no Jauzão na segunda-feira, às 9h. Caso esteja recuperado de uma lesão (joelho) também será aproveitado pelo treinador Felício. Guto disse que o ciclo de contratações até a estreia está fechado, com ou sem Evilar.

XV já tem os 19 que vão à Copa São Paulo


O time júnior do XV de Jaú, o Galinho, vai viajar para São Bernardo do Campo com 19 jogadores no elenco. O grupo que vai defender o clube na 41ª Copa São Paulo de Futebol Júnior foi definido ontem pelo técnico Luciano Mussio, o Mazolla. Ele fez os cortes no grupo de 25 atletas que estavam treinando e anunciou que levará três goleiros e mais três integrantes da comissão técnica – a viagem será no domingo cedo.
Entre os relacionados para disputar a Copa São Paulo estão os goleiros Diego Carioca, Caio Barbosa e Diego Santos. A lista conta ainda com Hudson (lateral-direito), Binho, Luiz e Willian, o Gago (zagueiros), Alexandre e Marinho (volantes), Diego Souza (lateral-esquerdo), Jean (meio-campista), Marquinhos (meia-atacante), Júlio César, Caio Rossi, Angelo Filho e Leonardo (atacantes), Serginho (lateral-esquerdo), Andrei (lateral-direito), Igor (meia-atacante) e Inácio (lateral e volante).
Os garotos permanecem treinando em dois períodos no CT do Estádio Zezinho Magalhães, às 9h e às 15h30, respectivamente. Amanhã, às 15h30, no campo do clube do Sesi, no Jardim Pedro Ometto, o treinador vai comandar o coletivo-apronto e definir a equipe para o jogo de estreia. O Galinho jogará no dia 4, às 16h, diante do Fluminense. A sede é São Bernardo do Campo, onde estão ainda o time local e o Primeira Camisa.
Um dos mais experientes do time sub-18 é Angelo Carlos Pretti Filho, 18 anos, atacante, filho de ex-atacante do XV e do Corinthians. O jogador está animado com sua convocação para disputar a Copa São Paulo.
Ele nasceu em Presidente Bernardes (SP), filho de Angelo, que fez sucesso no Galo na década de 1980, depois de ser revelado nas categorias de base do Guarani. Vendido ao Corinthians, sagrou-se campeão brasileiro em 1990. Ângelo, o pai, jogou no Japão, antes de voltar ao XV e encerrar a carreira. Hoje, sonha com a possibilidade de o filho trilhar a mesma carreira de sucesso.
Em 2007, Angelo Filho foi levado ao Jauzão pelo ex-treinador Doriva Bueno. O atleta jogou no time júnior e treinou no elenco profissional. “Comecei no júnior com o Doriva e cheguei a profissional, mas nesse período atuei pelo sub-17, sub-18, sub-20 e agora novamente o sub-18. Venho treinando com muita vontade e dedicação, espero fazer uma boa participação da Copinha e ajudar o XV.”

Cotado para sair, Brandão planeja 2010

Cotado para deixar o cargo numa eventual reforma administrativa, o secretário de Esportes, Lazer e Recreação de Jaú, João Brandão do Amaral, já planeja a temporada esportiva 2010 da cidade. A previsão é ir além do que foi feito este ano em termos de campeonatos e eventos esportivos.
Criticado ao longo de boa parte do mandato, Brandão, se recuperou no mês de dezembro ao propor parceria com o XV de Jaú, obter o convênio para reformar o Ginásio de Esportes Dr. Neves e anunciar que a cidade vai ser sede dos Jogos Abertos da Juventude em julho do ano que vem.
“Foi um ano muito proveitoso mesmo. Por ter sido meu primeiro ano como secretário de Esportes, posso adiantar que foi um ano bom. O meu balanço é positivo. Além de viver e ir aprendendo cada vez mais, posso falar que realizamos todos os campeonatos tradicionais, também criamos outros e inovamos aos lançar algumas competições voltadas para a garotada”, comenta Brandão, garantindo que saiu no lucro ao dividir o cargo de vice-prefeito com o de secretário.
Brandão diz que além das competições realizadas, as equipes e atletas da Secretaria de Esportes competiram em todos os níveis em 2009, incluindo campeonatos nacionais e até no exterior. “Não podemos esquecer que em momento algum deixamos as escolinhas de iniciação esportiva de lado. Todas as escolinhas funcionaram normalmente com seus respectivos treinadores pelas quadras, campos e praças esportivas da cidade.”
Um dos ponto alto deste primeiro ano, segundo ele, foi a obtenção da verba com o governo estadual para reformar o Ginásio de Esportes Dr. Neves. “Vamos começar a reforma o mais breve possível. Estamos trabalhando e já projetando o ano de 2010”, diz ele. São R$ 330 mil para o ginásio, cuja licitação deve sair nos próximos dias. A previsão é de quatro meses de obra.
Brandão disse que se colocou à disposição do prefeito para deixar a secretaria, caso Osvaldo Franceschi Filho queira fazer uma reformulação. Mas isso, segundo ele, não significa que vá sair. Tanto é que diz ter realizado reuniões com sua equipe de trabalho para fazer um balanço de 2009 e começar a planejar 2010.
“Quanto às criticas, elas surgem. A gente trabalha com nossa equipe o ano todo, procurando sempre melhorar. Nesse trabalho todo sempre surge algumas críticas, cobranças, entre outros obstáculos. É duro você fazer tudo isso e contentar todo mundo ao mesmo tempo. É duro agradar a todos”, defende-se Brandão.
“Vamos ver aonde podemos melhorar ainda mais, qual setor teremos de olhar mais. Enfim, é hora de sentar e analisar e com esse balanço trabalhar em cima dele. Procurando corrigir falhas se elas realmente aconteceram, melhorar onde podemos e procurar sempre inovar para dar sequência ao trabalho que já vem dando certo”, diz ele.

Competições

O assessor de comunicação da Secretaria de Esportes de Jaú, Rogério Innocente, informou que foram realizados 17 campeonatos em 2009, movimentando cerca de 5 mil atletas entre Jaú, zona rural e Distrito de Potunduva.
Fora as competições habituais, ele cita como realizações ao longo do ano eventos como Jogos da Juventude, corrida de kart e de moto, campeonatos de damas, xadrez, natação e futebol. E ainda Virada Esportiva, Corrida da Família e Dia do Desafio.






Campeonatos de 2009 e vencedores

n 1º semestre

Campeonato Jauense de Futebol da 1ª Divisão
Campeão: Frutas Boca Rica
Vice: Santa Helena

Campeonato Varzeano de Futebol da 1ª Divisão do Distrito de Potunduva Campeão: Olaria
Vice: Potunduva

Campeonato Jauense de Futsal Sub-20
Campeão: Torcida Galunáticos
Vice: Copacabana-A

Campeonato de Futsal Veterano do Distrito de Potunduva:
Campeão: Jardim
Vice: CSA

Campeonato Jauense de Futsal Sub-13
Campeão: Informatibola Nova Jaú
Vice: São José

Campeonato Jauense de Futsal Sub-15
Campeão: Copacabana-A
Vice: Caiçara Clube

Campeonato Jauense de Futsal Sub-17
Campeão: Sete de Setembro
Vice: Copacabana-A

Campeonato Municipal de Bocha
Campeão: Vila Netinho
Vice: Concha de Ouro

Campeonato Jauense de Futsal da 1ª Divisão
Campeão: Torcida Galunáticos
Vice: Vila Maria


n Segundo semestre

Campeonato Jauense de Futsal da 2ª Divisão
Campeão: Potunduva
Vice: Silks-Cor

Copa de Futebol Infantil Dr. Osvaldo Franceschi
Campeão: Escolinha da SELR
Vice: Pouso Alegre

Campeonato de Futsal da 2ª Divisão do Distrito de Potunduva
Campeão: Four New
Vice: Vila Real

Campeonato de Futsal da 1ª Divisão do Distrito de Potunduva
Campeão: Jardim-A
Vice: Olaria-A

Campeonato Jauense de Futebol da Segunda Divisão
Campeão: River Boys/Grêmio Vila XV
Vice: Vila Ribeiro

Campeonato Jauense de Futsal da 3ª Divisão
Campeão: Real Balneário
Vice: Rosa Branca

Campeonato Futsal Interbairros da Vila Netinho
Campeão: Copacabana
Vice: PC Trade

Copa Santa Helena de Futebol
Campeão: Concha de Ouro
Vice: Jamaíca Júnior

Fonte Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de Jaú

Felício quer o fim dos apelidos bobos

Os jogadores do XV de Jaú só voltam aos treinos na segunda-feira, logo cedo, mas alguns deles além do treino para entrar em forma vão precisar ficar atentos aos chamados dos colegas. Por recomendação do técnico Felício Cunha, os apelidos bobos ou que fazem referência a origem dos atletas devem ser abolidos. A regra no Jauzão é usar o nome próprio do atleta.
Felício acha que é preciso mais profissionalismo no futebol e apelidos como Manteiga, Romarinho, Maceió e outros usados pelos atletas do XV prejudicam a carreira. Assim, o lateral-esquerdo do Galinho Manteiga passa a ser apenas Emanuel. Fabinho Maceió perde o apelido que mostra sua origem e passar a ser simplesmente Fabinho. E o atacante Romarinho se transforma em Rodrigues, seu sobrenome.
Emanuel, 20 anos, era chamado de Manteiga pelos companheiros do Galinho após sua vinda para o XV. Até mesmo integrantes da ex-comissão técnica optavam pelo apelido para se referir ao jogador.
O mesmo acontece com o atacante Romário Souza Rodrigues, que virou Romarinho em Jaú. O atleta de 20 anos é de Colinas-MA. O atacante diz que o nome dele foi dado mesmo por causa do jogador Romário, que surgiu no Vasco, passou pela Europa, Flamengo e foi campeão mundial pela Seleção.
“Minha família toda é vascaína e o apelido Romarinho começou desde adolescente, quando eu jogava bola com amigos na escola e nas quadras e campos do bairro”, conta Rodrigues. “Estou treinando forte e o mais importante é ajudar a equipe marcando gols. Venho trabalhando para isso e buscando meu espaço no time principal”, completou o ex-Romarinho.

Pressão

Para o treinador Felício, ser chamado de Romarinho é ruim para o atleta, uma vez que fica o peso do nome de um craque mundial, dando ao atleta menos famoso uma responsabilidade muito grande. “Os torcedores jauenses vão ficar pressionando e querendo gols do Romarinho. O Romário é um só, então, vamos agora revelar o artilheiro Rodrigues”, comentou o treinador quinzista. Para ele, o sobrenome do jogador encaixa melhor.
O atacante Rodrigues chegou ao XV em 2007, indicado pelo ex-treinador Adinan Adão para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Ficou no clube jauense e serviu ao grupo principal com o ex-técnico Adailton Ladeira, disputando a Série A-2. Depois foi para as categorias de base do Corinthians. Ele e o colega Asprila, outro jogador que adotou apelido no lugar do nome José Antonio de Paula Júnior.
Rodrigues diz que Asprila chegou a jogar no futebol japonês e que hoje está no Monte Azul Paulista (A-1). Rodrigues atuou no futebol chileno – juniores do Colo Colo – e depois retornou ao Brasil, sendo contratado pelo Batatais.




Também ficará de fora da lista de escalações o nome Maceió, acostumado a vir logo em seguida de Fabinho. O atacante Fábio Henrique da Silva, o Fabinho, 23 anos, nasceu em Maceió (AL), por isso o apelido que carrega há alguns anos.
Ele chegou ao XV em 2003 por indicação do ex-jogador do XV e atual treinador de futebol Roberval Davino. Ficou no clube nas categorias de base até 2004, quando teve sua chance no elenco profissional. Com as mudanças de reinadores no XV, ele saiu do clube e passou por equipes como Costa Rica-MT, Ferroviária e São Carlos.
“Tem bastante atacantes no elenco e a ‘briga’ vai ser sadia, com certeza. Todos estão treinando forte e lutando por espaço na equipe titular, mas quem define é o treinador Felício, o qual respeito muito. Quanto ao Fabinho, sem Maceió, já estou acostumado. Nas outras equipes em que atuei o pessoal me chamava de Fabinho.”
O XV tem ainda mais dois atletas com apelidos no nome e que devem ser abandonado a pedido do treinador. O meia-atacante Éverson Cogo é chamado de Éverson Jaú ou de Evinho. Mas a comissão técnica do XV diz que basta chamá-lo de Éverson que fica claro quem é o atleta.
Outro que traz no nome profissional a origem é Sérgio Barrinha, mas como já é veterano e o nome da cidade está praticamente incorporado ao seu próprio nome, a mudança não deve ocorrer.

Cardoso diz que elenco vai estrear 20% abaixo do ideal


Ele chegou ao Jauzão no dia 12 de dezembro e fez a transição de trabalho com o preparador físico Mauricio Matar, que estava de saída depois de ser o responsável por iniciar a pré-temporada do XV de Jaú no fim de novembro. Luiz Cardoso Filho, 46 anos, é o encarregado de deixar o elenco em ponto de bala para a Série A-3.
Cardoso diz que esse período à frente do elenco já deu para ter uma avaliação do potencial de cada atleta e onde é preciso melhorar até o dia 31 de janeiro, data da estreia do XV no Campeonato Paulista da Série A-3 – o rival será o São Carlos, às 10h, no Jauzão.
Na avaliação preliminar que fez, o elenco está em um bom patamar fisicamente, suportando muito bem a carga de trabalho e mostrando resistência física e muita força. Além de dedicação aos treinos. Cardoso disse que já se entrosou com o grupo e que a meta é atingir pelo menos 80% das condições ideais até a estreia.
Nascido em Mirassol (SP), vizinha de São José do Rio Preto, Cardoso Filho foi jogador de futebol e, como zagueiro, atuou em clubes como América, Mogi Mirim, Marília e Comercial. Como preparador físico trabalhou no time de sua cidade natal e ainda no Rio Preto, Costa Rica-MT e São Carlos. Foi neste último clube que trabalhou com o técnico Felício Cunha na Série A-3 de 2009.

Comércio - Em pouco tempo de treino e contato com o elenco, já dá para ter uma base de como está o elenco do XV e o resultado do trabalho?
Cardoso - Já tenho sim uma noção. Por de ser início de pré-temporada, estamos num patamar muito bom. Até acima da expectativa, mas precisamos manter esse ritmo.

Comércio - Com o trabalho físico feito já dá para o treinador Felício trabalhar com bola e fazer coletivos na semana que vem?
Cardoso – Sim. Nosso trabalho é visando a dar suporte para os treinos com bola, parte tática e técnica.

Comércio - Felício Cunha pode marcar os primeiros jogos-treinos para o início de janeiro?
Cardoso - Tranquilamente. Os jogadores estarão prontos e à disposição do treinador. A preparação física é minha, já quanto aos adversários cabe ao treinador escolher.

Comércio - Estão todos na mesma condição física?
Cardoso - É lógico que quem começou os trabalhos desde a reapresentação do elenco está em vantagem em relação aos jogadores que vieram depois. Isso é natural, mas caso seja necessário nós vamos trabalhar até em três períodos com aqueles atletas que eventualmente precisarem ganhar peso ou perder peso, e ganhar força física se for o caso. Vamos para uma academia fazer um complemento do trabalho.

Comércio - Três turnos? Quais seriam os horários?
Cardoso - De manhã, às 8h30; à tarde, às 15h30; e à noite, às 20h. Esse último horário em uma academia da cidade.

Comércio - Tem alguém “voando baixo”?
Cardoso - Tem. É duro lembrar todos, mas podemos citar alguns, como Marquinhos, Marcelinho Goiano, Emanuel, Pedro, Sérgio Barrinha (apesar de estar já nos 35 anos) e Thiago Miranda. Mas, os demais também não ficam atrás e logo logo também estarão “voando baixo”. É apenas uma questão de tempo.

Comércio - E o experiente atacante Douglas Richard, que chegou por último?
Cardoso - Eu o conheço muito bem. O Douglas é um exemplo de atleta. Chegou bem e é um atleta que se cuida, além de ter muita vontade e dedicação. Acredito que em alguns dias ele já esteja treinando com bola normalmente. Vai ser um atleta que vai nos ajudar muito dentro e fora de campo. Podem ter certeza disso.

Comércio - E o que dizer dos testes que o ex-preparador físico fez em parceria com a equipe de profissionais da Unicamp?
Cardoso - Vão ser muito bem aproveitados. Considero como parâmetros que vão nos ajudar no dia-a-dia da nossa caminhada. Em cima dos resultados desses testes físicos de cada atleta é que nós vamos fazer os ajustes e ter o controle físico de cada um.

Comércio - Como você encara essa nova empreitada, de comandar a parte física dos jogadores do XV, que é muito exigida pelos torcedores?
Cardoso - Encaro com muita seriedade e responsabilidade. O professor Maurício Matar deu início aos preparativos e vinha comandando um bom início de pré-temporada. Com certeza ele começou bem a preparação e fazendo uma boa base. Precisamos dar continuidade a tudo que estava planejado.

Comércio - Esse grupo do XV é bom para se trabalhar?
Cardoso - No geral é um grupo muito bom. Todos têm vontade e dedicação. Eles se esforçam e querem a cada dia melhorar ainda mais. Posso adiantar que é um grupo aplicado e dedicado ao trabalho. Todos os atletas têm muito respeito por mim, e eu por eles também.

Comércio - No futebol tem alguma fórmula para deixar os jogadores 100% fisicamente e na condição ideal para a estreia?
Cardoso - É quase impossível. Acho que chegar aos 100% apenas na pré-temporada é meio difícil. Com muito trabalho e dedicação dos atletas é possível chegar a um patamar de 80%. Os 100% a gente só consegue com a bola rolando, ou seja, durante a própria competição.

Comércio - Como vai ser a programação neste fim de ano?
Cardoso - Nós paramos no dia 23, após o treino da tarde, retornando no dia 28, às 8h30. E paramos novamente no dia 30, após o treino da tarde, voltando no dia 4 de janeiro. Após o dia 4 não vamos parar mais. E vamos trabalhar sempre em dois períodos e até três, se for necessário.

Comércio - O Felício trouxe você para Jaú. É bom trabalhar com ele?
Cardoso – É ótimo mesmo. Já tive a oportunidade de trabalhar com ele em dois clubes, este ano no São Carlos. Com muita humildade e com pouco recursos financeiros conseguimos montar uma equipe competitiva e que quase chegou entre os oito. Ficamos uma posição abaixo. O Felício é um excelente profissional, de caráter e de muita confiança. Trabalhador e competente. Exigente na hora certa, mas, acima de tudo, é companheiro de verdade. Quando exige é por que quer o melhor da gente e do clube em que estamos defendendo. Ele me dá total liberdade para trabalhar e temos confiança um no outro.

Comércio - O fato de ter sido jogador de futebol ajuda na profissão de preparador físico?
Cardoso - Ajuda sim. Muito mesmo. A gente aprende ainda mais. E essa experiência a gente pode passar aos jogadores. E eles têm uma vantagem a mais: trabalham com uma pessoa que já esteve lá dentro.

Comércio - O que falar para os torcedores jauenses?
Cardoso - Primeiro que todos tenham um excelente Natal, com muita saúde, paz, amor e união. E um ano novo cheio de saúde e realizações no coração de cada um. No mais, a gente pede compreensão, apoio, união e empenho de todos. Só o trabalho em conjunto tem sucesso. O trabalho se vence em equipe. Estamos contando com o apoio de todos os torcedores. (Colaborou: José Roberto Soares)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DeBate_Bola - número 137 - Movimento “Fica Kazu” quer japonês de volta



Bastou a diretoria do XV fazer o convite para o jogador Kazu voltar a vestir a camisa do Galo que a torcida do clube ficou ouriçada. Até um movimento denominado “Fica Kazu” começou a tomar forma na internet. Muitos dos jovens que assinam embaixo para Kazu voltar nem sequer viram o japonês vestir a camisa do clube. Foi no longínquo 1988 que ele foi embora.
Seria saudosismo de um tempo em que o clube viveu bons momentos ou seria desespero de causa? O fato é que Kazu foi convidado, gostou da ideia e condicionou sua vinda à liberação do clube onde joga atualmente. Lá no Japão. Ele tem 42 anos de idade, mas ainda está bem fisicamente. E vontade de vestir a camisa do clube que o revelou ele tem de sobra.
Além de superar a idade, Kazu teria de se readaptar ao futebol brasileiro. E ainda por cima em plena A-3, onde a técnica quase sempre dá lugar às botinadas. Mas, com o japonês no elenco do XV, uma coisa é certa. Seria um marketing fabuloso para o clube. Em Jaú e no Japão.
“A vontade clara de voltar a jogar no Galo é motivo para nós, da torcida, pensarmos em ventos melhores pro nosso Galo”, diz um torcedor. “...seu nome ajudaria muito ao XV a voltar para a vitrine do futebol brasileiro”. E outros seguem a mesma linha, apelando para o craque aceitar o convite: “Volta, Kazu, por XV de Jaú”. "K 11, o exterminador". “Fica Kazu! Ou melhor: volta Kazu!”. “Volta Kazu. Seu lugar é aqui em Jaú!”

Título cassado
Kazu já foi cidadão jauense. Mas teve o título cassado por sugestão de um vereador que ficou desgostoso com o atleta. A diretoria do XV não deu bola para os políticos e manteve a placa que faz referência ao “Cidadão Jauense” na entrada do estádio. É chegada a hora de a Câmara corrigir o erro histórico que cometeu.

Aperitivo
O torcedor que puder ir a São Bernardo do Campo no início de janeiro poderá ver o Galinho em ação na Copa São Paulo. Seria um “aperitivo” à espera da Série A-3, que só começará no dia 31. Os jogos dos juniores serão nos dias 4, 7 e 10 de janeiro. Este último, um domingo. E aí Galunáticos, vai ter van para o ABC?

Entrada franca
Depois que cobrei ação da diretoria do XV na venda de camisas, ingressos e títulos patrimoniais, o pessoal resolveu colocar a mão na massa. Uma das estratégias para conquistar mais sócios é abrir as portas do Jauzão para o torcedor entrar de graça. Que fique bem claro: os que aderirem ao Galo Avante.

Regressiva
Para a A-3, que é o que mais conta, de verdade, a contagem regressiva já está valendo. Faltam 39 dias para a estreia do Galo. É hora de diretoria e patrocinadores pensarem em uma grande festa para recepcionar a torcida. Torcedor é otimista por natureza. Mas uma ajudazinha para motivar a cidade é fundamental.

Sorteio de camisa
Para dar uma motivação extra, a coluna DeBate_Bola vai sortear uma camisa oficial do XV. É só preencher o cupom abaixo e trazer até o Comércio. Outros cupons serão publicados até o dia 30 de dezembro. Junte e participe. O brinde foi ofertado pela fabricante de material esportivo do clube. Obrigado, Nizam!

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200 camisas
Até ontem à tarde, o XV contabilizava a venda de cerca de 200 camisas oficiais. O clube compra da fábrica, vende no próprio estádio e repassa às lojas. O preço sugerido é de R$ 80. Mas já tem loja cobrando mais pelo uniforme – eu vi a R$ 95 por aí. É bom pesquisar. E pechinchar.

7 meses antes
Jaú vai ser sede dos Jogos Abertos da Juventude. A confirmação de que a cidade foi escolhida pelo governo do Estado foi feita ontem pelo prefeito de Jaú. Faltam ainda sete meses para o evento de jovens começar. É bom correr para deixar as praças esportivas em ordem até lá.

Ginásio em reforma
O primeiro local que vai virar um canteiro de obras é o Ginásio de Esportes Dr. Neves. A verba para reformar o local já está liberada: R$ 330 mil, segundo o prefeito. A licitação vai ser feita imediatamente. É bom ter cautela e contratar com seriedade. Na administração passada a mesma reforma também foi prometida. E esquecida.

5 dias depois
Três homens e três mulheres de Jaú, os melhores colocados na Corrida da Família, teriam vagas asseguradas em um pelotão de elite da Corrida de São Silvestre. Até ontem a lista dos contemplados não foi divulgada. As fichas de papel, com nome, cidade e telefone dos atletas foi para levada pela FPA para São Paulo. Em Jaú, ninguém sabe quem ficou na frente.

Retrospectiva
Quem quiser rever a pouco memorável trajetória do XV de Jaú na Série A-3 de 2009 poderá fazer isso hoje. A TV Local (canal 4, da Net), preparou um material sobre a campanha do Galo que ficou boa parte das 19 rodadas na zona de rebaixamento. De quebra, a retrospectiva fala ainda do esporte nacional. Sintonize das 12h às 13h.

Wellington Costa espera reviver 2006


Wellington Costa e Fabinho


O lateral-direito e meio-campista Wellington Costa, 30 anos, natural de Palmares-PE, está animado e apostando em uma boa participação do XV de Jaú no Campeonato Paulista da Série A-3 do ano que vem. Ele fez parte do time jauense nos dois anos em que o clube viveu seus melhores momentos na década.
Wellington jogou pelo Galo em 2005, ano em que o torcedor redescobriu o time da cidade e voltou a lotar o Jauzão – o acesso à Série A-2 só não veio por causa de uma derrota em casa diante do Rio Claro na última rodada. O atleta voltou a Jaú em 2006 e ajudou o XV a subir, fazendo parte do time que venceu a Ferroviária em Araraquara na última rodada.
Ao lado do meia-atacante Sérgio Barrinha (34 anos) e do atacante Douglas Richard (36 anos), o lateral e meia Wellington Costa garante que também tem experiência para colaborar com o time montado pelo técnico Felício Cunha. “Também faço parte desse grupo de jogadores mais experientes e, com certeza, vamos ajudar muito os garotos que estão no elenco.”
Depois que passou pelo XV em 2006, Wellington Costa jogou no XV de Piracicaba, Penapolense (duas temporadas seguidas) e, recentemente, pelo Guarany (MG).
“Venho treinando forte e com muita vontade e dedicação. Começar o campeonato 100% no condicionamento físico ideal é quase que impossível, mas com muita garra e determinação a gente chega próximo. Depois, com a bola rolando, vem o complemento do trabalho físico”, falou o atleta.

Novato

Entre os novos que jogadores que vão precisar do apoio dos experientes está o lateral-esquerdo Emanuel, 20 anos, antes chamado de Manteiga. Ele era o reserva imediato do titular Diego Souza no Galinho, durante o Campeonato Paulista Sub-20.
“Entrei em alguns jogos e, graças a Deus, pude mostrar minhas qualidades e agora espero trabalhar bastante e ajudar o XV na Série A-3 a buscar o acesso. Comecei a atuar no elenco júnior, no começo de março”, diz Emanuel, que chegou a Jaú por meio do ex-treinador Marcio Griggio. “Ele já tinha me visto jogando e consegui chegar ao XV através dele.”
Emanuel nasceu em Pederneiras em 21 de março de 1989. Aos sete anos foi com a família para o Rio de Janeiro (RJ). Quando tinha 12 anos veio morar em Jaú e disse que sempre sonhou em vestir a camisa do Galo. “Agora tenho essa oportunidade e quero aproveitar treinando com muita vontade, amor e determinação”, promete.




Emanuel

Galinho sofre com falta de lugar para treinar

O técnico Luciano Mussio, o Mazola, disse ontem que está com dificuldades para arrumar local adequado para treinar os atletas do time sub-18. O Galinho se prepara para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior a partir do dia 4 de janeiro e não pode treinar no Jauzão.
O gramado do estádio está sendo preparado para o ano que vem. Com as chuvas intensas dos últimos dias a grama ficou alta e está sendo podada, o que impede seu uso para treinos com bola dos garotos. Situação semelhante passa o Estádio Municipal Comandante João Ribeiro de Barros, que está com a grama muito alta.
Uma opção seria treinar no campo de grama sintética do Centro de Esportes e Lazer do Sesi, no Jardim Pedro Ometto. Assim, segundo Mazola, o time já se adaptaria ao piso que vai encontrar em São Bernardo do Campo, cidade onde o Galinho vai jogar a primeira fase da Copa São Paulo. Dirigentes do XV ficaram de solicitar o local à direção do Sesi.
Na semana passada, o Galinho enfrentou o Corinthians na preparação dos dois times para a Copa São Paulo. Os corintianos, do técnico Doriva Bueno, venceram por 1 a 0, mas o XV jogou de igual para igual, segundo Mazola. “O placar mais justo seria o empate”, disse o técnico após o amistoso.
Quanto à disputa de mais jogos-treino, o treinador avisou que está difícil conseguir local para jogar na cidade. Para jogos fora de Jaú, os problemas seriam transporte e alimentação. O XV vai estrear no dia 4 de janeiro, às 16h, contra o Fluminense.

XV treina até hoje e adia os coletivos


A pausa para as festas de Natal no Jauzão começa logo após o treino técnico de hoje à tarde. A programação da comissão técnica do XV de Jaú foi antecipada e os treinamentos serão realizados só até hoje. A semana, portanto, acaba um dia antes sem os prometidos coletivos por parte do treinador Felício Cunha.
A reapresentação pós-folga será na segunda-feira, às 10h, no Estádio Zezinho Magalhães. Enquanto isso, os jogadores treinam fisicamente hoje cedo com o professor Cardoso Filho. Às 15h30, o trabalho será técnico, com Felício Cunha em ação.
“A gente tinha o objetivo de parar a primeira etapa da pré-temporada na quinta-feira de manhã, mas como temos no elenco jogadores que moram longe e até em outros Estados, então, nada mais justo antecipar em um dia. Assim, dá um tempinho a mais para esses atletas ficarem mais tempo com a família”, disse Cardoso.
Outra pausa está prevista para 30 de dezembro até 4 de janeiro, quando começa a segunda fase da pré-temporada e tem início a contagem regressiva para a estreia na Série A-3 do Paulista, dia 31 de janeiro, contra o São Carlos, em Jaú.
“Serão coletivos e mais coletivos em janeiro, além de jogos-treino. Vamos fazer de tudo para deixar o elenco quase 100% na parte física para estrear em Jaú”, falou Cardoso.
A novidade ontem cedo foi a presença do treinador Felício Cunha, que passou o fim de semana em São Paulo. Ele orientou um treino com bola, usando meio campo do Estádio Zezinho Magalhães. A respeito de marcar coletivos só para a semana que vem, o técnico disse que foi uma decisão mais adequada.
“Eles precisam estar bem fisicamente e, aí sim, a gente poderá fazer os coletivos. Dois por semana até a estreia. A partir do dia 4 vamos agendar alguns jogos-treino e começar a montar um time ideal para começar a competição.”
À disposição dele estão os nove contratados: Rogério (goleiro), Dutra e Juan (zagueiros), Wellington Costa (meio-campista), Éverson Jaú e Sérgio Barrinha (meia-atacantes) e Fabinho, Romarinho e Douglas Richard (atacantes).
Outros dois atletas foram contatados e poderão reforçar o Galo no ano que vem. Um é o atacante japonês Kazu, 42 anos, que ficou de responder ao convite da diretoria até o dia 15. O outro é o zagueiro Evilar, 32 anos, ex-XV de Piracicaba.
O caso de Evilar, segundo o vice-presidente José Augusto Galbieri, o Guto, depende da completa recuperação do atleta. “É um jogador muito experiente e rodado, podendo nos ajudar muito dentro e fora de campo. Mas existe um empecilho, ele se recupera de uma contusão no joelho. O atleta deixou bem claro que se apresenta em janeiro ao clube jauense, mas só assinará contrato se estiver mesmo recuperado da lesão.”

Família: lista de quem vai à São Silvestre fica para hoje

Ficou para hoje a lista dos três atletas do masculino e das três mulheres que ficaram com as vagas para representar a cidade na Corrida Internacional de São Silvestre, dia 31, em São Paulo. A seleção se deu na 1ª Corrida da Família, realizada nas ruas de Jaú na noite de sábado. O vencedor da prova foi José Roberto Pereira de Jesus, com Marcela Lupo Alasmar ganhando no feminino.
As vagas para a São Silvestre foram prometidas aos melhores jauenses, desde que não fizessem parte da equipe oficial definida na seletiva de setembro – Beto de Jesus, por exemplo, é atleta de elite de Jaú e já tem vaga para correr em São Paulo na virada do ano.
O supervisor da Secretaria de Esportes de Jaú, Márcio Martins da Silva Santos, disse que recebeu a listagem oficial da Cronoserv (www.cronoserv.com.br) sem os nomes das cidades dos atletas, por isso teria de fazer um levantamento manual dos melhores jauenses, excetuando-se os 12 da equipe oficial.
Beto venceu a corrida promovida pelo governo do Estado em parceria com a Federação Paulista de Atletismo (FPA) com o tempo de 18min15. Em segundo lugar chegou Caio da Rocha Silva, com 18min48. No feminino, a esposa de Beto, Rita de Cássia Moreira de Jesus, foi a segunda colocada, com Fernanda Marques, de Bocaina, em terceiro.
O coordenador de atletismo da Secretaria de Esportes de Jaú, Manuel Teixeira Filho, disse que foram 670 as inscrições, incluindo corrida adulta (280), caminhada (280) e corrida escolar, para crianças de até 15 anos. Os resultados da prova da garotada não foram divulgados pela organização.
“Chegou a inscrever muita gente em cima da hora, por isso atrasou”, comentou Teixeira – as corridas da garotada começaram com cerca de 40 minutos de atraso. A prova adulta demorou mais de uma hora além do previsto para ser dada a largada.
Sobre o número de inscritos e os que efetivamente finalizaram o percurso, Teixeira ressaltou que “tem gente que se inscreve e não aparece”. No balanço oficial da campanha beneficente, as inscrições renderam 380 quilos de alimentos, que serão entregues ao Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural de Jaú (Fuss).
“A turma que participou, adorou. Boa parte participou pela primeira vez de uma prova de rua”, disse Márcio Martins. Ele lembrou que a FPA trouxe a estrutura e mais 13 profissionais e a Secretaria de Esportes de Jaú entrou com sua equipe de 60 pessoas para compor o estafe da organização, sem contar o pessoal que já trabalha nas praças esportivas e o apoio do pessoal de trânsito e da saúde.
Para Martins, uma prova como essa da FPA “serve de base para outras” que vierem a ser realizadas em Jaú. “Foi um aprendizado muito grande para todos”, comenta. O supervisor explicou que a quebra de um ônibus, que traria crianças do Distrito de Potunduva para correr em Jaú, colaborou para o atraso na largada.

Construtor planeja grupo de investidores


Caso seja viabilizado o grupo de investidores em elaboração pelo presidente do XV de Jaú, o clube poderia contar com cerca de R$ 60 mil mensais ao longo de três anos. Isso teria reflexo na formação das equipes e na regularização das dívidas do clube, facilitando a vida da diretoria.
Até o momento oito dos 12 empresários previstos no grupo de investidores já teriam dado sinal verde a José Antonio Construtor de Oliveira.
“É uma ajuda para o XV não perder os meninos e para profissionalizar todos eles. Como o XV tem credibilidade, estou sentindo firmeza. Vai haver outra reunião ainda e pode ser que em janeiro saia alguma coisa. Não tem nada definido ainda”, diz Construtor, que busca um suporte para o clube ter fôlego.
Segundo o presidente, os recursos dos investidores poderiam pagar praticamente todas as despesas previstas para a Série A-3. A estimativa de gastos seria de R$ 80 mil, contra R$ 60 mil de receitas. “O problema maior é quando acaba o campeonato. As despesas ficam.” Em troca do aporte financeiro dado ao clube, o XV daria uma participação no passe dos atletas.
“O interesse deles é colocar de R$ 50 mil a R$ 60 mil por mês, o ano todo. Aí a gente disputaria a Copa Paulista e não para mais”, explica Construtor, citando que o objetivo é fazer um contrato de três anos. “É um contrato de risco. Pode ser bom para o XV e para eles. Como pode dar prejuízo. É um investimento que os empresários vão fazer nos meninos. E todos sabem que correm o risco de o jogador não virar.”
Ele lembra a parceria feita com o ex-zagueiro Juninho Fonseca como exemplo do que não deve ser feito. “No caso do Fonseca foi contrato de dois anos, mas tive de romper o contrato. O clube estava tendo prejuízo com a parceria”, comenta Construtor.

Treinamento

O treinador Felício Cunha foi para São Paulo no fim de semana, para resolver assuntos profissionais e ligados ao XV. Hoje, ele retoma os treinos em dois períodos com previsão de fazer os primeiros treinos com bola. Ontem, quem comandou o trabalho foi o preparador físico Luiz Cardoso Filho, que levou o grupo para a academia.
Com relação à vinda de mais reforços, apareceu ontem no Jauzão o zagueiro Evilar, 32 anos, que passou pelo XV de Piracicaba. O jogador pode ser o experiente para a função, solicitado pelo técnico. O atleta ainda se recupera de contusão em um dos joelhos e só deverá assinar contrato quando se recuperar.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Veja as camisas oficiais do XV: lançamento

As camisas oficiais começaram a ser vendidas hoje, após o lançamento realizado pela manhã no Jauzão. O presidente do XV, José Construtor, fez um discurso de desabafo, destacando o empenho para colocar a situação do clube em ordem, nem que para isso tenha de sacrificar o sonho do acesso em 2010. Os patrocinadores também deram seu recado, da mesma forma que fez o secretário de Esportes de Jaú, João Brandão do Amaral, ex-diretor do Galo.

Décio Furlanetti e filho


José Construtor e torcedores



José Construtor e seu discurso



Décio Furlanetti e filho



Douglas Richard falando

Hamilton Chaves falando


Décio Furlanetti falando

Douglas Richard e José Construtor

Quem comprar título do XV vai ver A-3 de graça



O torcedor do XV de Jaú que aderir ao Galo Avante vai poder assistir a todos os jogos do clube na Série A-3 de 2010 e de 2011. Tanto na primeira fase, quando serão nove jogos a partir de 31 de janeiro, como na segunda fase, na eventualidade de o time se classificar. A diretoria do XV informou as vantagens que serão oferecidas a quem comprar o título de sócio patrimonial.
O vice-presidente Luis Alberto Gigliotti disse que as decisões foram tomadas em reunião da diretoria e que uma das vantagens oferecidas a quem comprar o título patrimonial, denominado Galo Avante, será a oportunidade de assistir a todos os jogos em casa do XV de Jaú de graça, tanto em 2010 na Série A-3 como em 2011 (na divisão que estiver).
“Na semana do jogo, o torcedor vai ter de retirar o ingresso na secretaria do clube. Ele próprio pode ir ao jogo, mas também pode dar para um filho, um amigo, não importa. O ingresso vale para qualquer pessoa”, diz Gigliotti, ressaltando a necessidade da retirada antecipada. “Mas se não estiver em dia com as parcelas não entra de graça. E se abandonar o pagamento antes dos 24 meses perde o direito do título.”
“E tem mais: o ingresso vale tanto para sentar nas arquibancadas como na cadeira cativa”, esclarece o dirigente. Outro brinde aos futuros sócios patrimoniais será uma camisa oficial do clube, a ser entregue em fevereiro. Beto Gigliotti disse que a entrega poderá até ser feita antes, desde que o clube tenha em estoque.
Gigliotti lembra que o valor do título patrimonial do XV é de R$ 4 mil, mas que está sendo vendido a R$ 1,2 mil, excepcionalmente, mediante autorização do Conselho Deliberativo. “O valor oficial do título não é por acaso. Foi definido com base no patrimônio do XV.”
A partir de quarta-feira também estarão à venda na secretaria do clube os carnês de ingressos para toda a primeira fase – nove jogos -, ao preço de R$ 70. O clube também venderá cadeiras cativas a qualquer torcedor, proprietário ou não da cadeira – R$ 120 para os nove jogos da primeira fase.
Em relação à anuidade para os sócios do clube, o valor fixado pela diretoria para pagamento até o dia 31 de janeiro é de R$ 120. De fevereiro em diante o valor sobe para R$ 150. “O sócio pode pagar na secretaria do clube, mas o XV também vai colocar cobrador para receber”, diz Gigliotti.
Em nenhuma questão foi oferecido estacionamento de graça nos dias do jogos, segundo Beto Gigliotti, porque o clube ainda não definiu qual será o procedimento. O que está em estudo é a responsabilidade jurídica do clube, uma vez que quem oferece estacionamento tem de pagar eventuais prejuízos do torcedor.

Clube tem 5 goleiros, só 2 no time profissional


Baraldi chuta bola para os goleiros Dida e Rogério, os mais experientes


Cinco goleiros treinam diariamente no Estádio Zezinho Magalhães, mas apenas dois deles fazem parte do elenco profissional – Rogério e Dida. Os demais treinam com o time sub-18 que vai disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro – o Galinho jogará no dia 4, contra o Fluminense (16h), em São Bernardo do Campo.
O mais experiente dos goleiros é Rogério, 28 anos, nascido em São Paulo e que defendeu o São Carlos FC neste ano, onde ganhou a confiança do técnico Felício Cunha. O outro é o baiano Luiz Claudio Lopes Bastos, o Dida, 20 anos, que chegou ao clube em junho, foi aprovado pelo ex-treinador Márcio Griggio e logo estava com a camisa 1 do Galinho.
“Fiz um bom Paulista Sub-20 e vou seguir esse trabalho com muito amor, vontade e determinação. Quero ajudar o XV e ter uma boa passagem aqui nesse clube de muita história e tradição no futebol”, falou Dida.
“Estou preparado e treinando forte. Quero ficar à disposição do professor Felício. A gente sempre busca um espaço no time titular, mas quem define é o treinador. A briga pela vaga será sadia e quem estiver melhor vai jogar e ajudar o XV”, comentou Rogério.
Há comentários de que o clube teria ido atrás de outro goleiro, Yuri, que acertou com o Noroeste. Integrantes da comissão técnica garantem que não sabem dessa negociação.
Base – No time sub-18, os goleiros à disposição do técnico Luciano Mussio, o Mazola, e que poderão se integrar ao profissional após a Copa São Paulo, estão Diego Carioca, Caio e Diego Santos.
“A gente vem fazendo um trabalho forte (treino) com os cinco goleiros. Posso adiantar a vocês que Rogério e Dida estão passando muita confiança e tranquilidade para o grupo. Nossa equipe estará forte nessa posição, mas temos ainda muito trabalho pela frente e vamos continuar nesse ritmo”, avaliou o treinador de goleiros do XV, Italo Baraldi.
Italo é jauense e jogou no XV de 1993 a 2001, passando por todas as categorias até chegar ao profissional. Como treinador de goleiros foi assistente de João Luiz. Em maio de 2004, Ítalo foi trabalhar no Japão, onde ficou até dezembro de 2008, no Shizugacu (time de Universidade).

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Kazu admite jogar pelo XV na A-3

Jogador foi convidado pela diretoria para voltar a vestir a camisa do Galo, mas depende de liberação de seu clube

Kazuyoshi Miura, o Kazu, o japonês que passou pelo XV de Jaú nos anos 80 foi convidado formalmente pela diretoria do clube para voltar a vestir a camisa verde e amarela. E o atleta está disposto a disputar a Série A-3 pelo clube que o revelou para o futebol, antes de fazer sucesso no Santos e na seleção japonesa.
“Ele ficou de dar a resposta até o dia 10 ou 15 de janeiro”, disse ontem o vice-presidente do XV José Augusto Galbieri, o Guto. “É uma possibilidade e seria um atrativo a mais para o XV. O campeonato de lá (Japão) começa em abril e daria para ele disputar a Série A-3.”
Kazu, 42 anos, ainda joga bola pela segunda divisão do futebol japonês – defende o Yokohama, clube com o qual tem contrato até o fim do ano que vem. Na conversa com a diretoria do XV, na noite de segunda-feira, Kazu ficou grato pelo convite e disse que se interessou pela proposta, mas, para isso, teria de conseguir a liberação de seu atual clube.
“Fizemos o convite para ele vir jogar com a gente”, diz Guto, que foi quem sugeriu ao técnico Felício Cunha tentar convencer Kazu a jogar pelo XV novamente – seu último campeonato com a camisa do XV foi em 1988. O presidente do XV, José Antonio Construtor de Oliveira, também aprovou a sugestão.
Os dirigentes do Galo fizeram o convite a Kazu, que passou por Jaú ontem em férias pelo Brasil, visitando amigos e revendo o Estádio Zezinho Magalhães. “Os olhos dele brilharam”, comenta Guto, ao falar de Kazu quando recebeu o convite. Guto diz que a diretoria do XV deixou claro que não tem como pagar nada ao atleta.
Para Guto Galbieri, seria um bom reforço para o time do XV e ainda uma bela estratégia de marketing. Em todo caso, segundo o diretor, existe a possibilidade de Kazu fazer um jogo com a camisa do Galo quando ele se decidir pela aposentadoria dos gramados. O ponta-esquerda Kazu é ídolo no Japão e foi um dos maiores artilheiros da seleção daquele país.

1985

Kazu fez sucesso no XV e chegou a marcar gols em times grandes, em um deles garantiu a vitória ao time jauense. Segundo a revista dos 82 anos do XV, ele foi lançado no time em 1985, quando Zé Duarte era o treinador. Em 88, foi vendido ao Santos FC, onde também fez história.
Kazu não esconde o desejo de encerrar a carreira vestindo a camisa do XV, a mesma, que o projetou para o futebol. Ele confidenciou isso a amigos mais próximos. “Ele tem esse desejo, esse sonho, e a gente fez um convite, que, ao receber, ficou muito emocionado”, disse Guto.
Para José Construtor, caso Kazu decida mesmo jogar pelo XV poderia marcar a reaproximação do intercâmbio internacional que o XV manteve com os japoneses na década de 80.
O treinador Felício Cunha, que conhece muito bem o ex-companheiro de clube, disse que o atleta está bem fisicamente e poderia ser aproveitado no elenco de 2010. Ele vem treinando e jogando no Japão. Se mostrar as mesmas qualidades que tinha quando jogava no XV, a gente poderá aproveitá-lo no grupo”, falou Felício.

Camisa de 2010 começa a ser vendida





A camisa que o XV de Jaú vai usar na Série A-3 de 2010 estará à venda a partir deste sábado no Estádio Zezinho Magalhães e nas lojas cidade. O lote que chega é limitado, mas as poucos a demanda deverá ser atendida pelo clube e pela fabricante do uniforme, a Nizam. O lançamento oficial da nova camisa será às 11h de hoje, no Jauzão.
“Pelo menos uma 100 camisas vamos ter à venda neste sábado”, garante o vice-presidente do XV José Augusto Galbieri, o Guto. Parte do lote ele buscaria ontem à tarde para levar hoje às lojas interessadas. “As camisas vão ser vendidas do XV para as lojas”, diz ele, garantindo que tanto no clube como nas lojas o preço será o mesmo R$ 80.
Guto diz que não vai haver nada de especial na cerimônia, mas ele convida os torcedores para conhecer a nova camisa e os patrocinadores que vão estampar suas marcas na roupa. O diretor dos Refrigerantes 15, Hamilton Chaves, disse que terá um caminhão da fábrica com degustação da Cola 15, produto que será trabalhado na camisa do XV.
Chaves disse que manteve o apoio ao XV porque confia no potencial do clube como divulgador da marca. Na Série A-3 deste ano ele investiu no produto Guaraná 15, que, ao lado da Cola, da Maçã, da Laranja e da Soda compõem o mix de refrigerantes produzidos em Jaú há mais de 80 anos.
O nome Cola 15 vai estar na frente da camisa. Nas costas estará Supermercado Furlanetti. Também vão figurar na camisa as marcas Total Veículos, Silks Cor e Parelli Sports. Estas duas últimas são parceiras da Nizam, a fabricante, que vai dar ao clube cerca de R$ 18 mil em material - roupa de treino, de jogo e de viagens.

Tênis de mesa de Jaú ganha Top 16, mas é vice na Liga



A vantagem aberta por Piracicaba na segunda metade do ano deu à cidade o título na Liga Paulista de Tênis de Mesa, mas quem fez a festa na última etapa da competição foi Jaú. A equipe jauense venceu o Top 16, sábado, na competição em que estiveram apenas os 16 melhores jogadores de cada categoria e rating.
O Top 16 definiu a equipe campeã da temporada, Piracicaba, que ganha pela quarta vez seguida o Troféu Eficiência – fez 150.193 pontos. A disputa foi equilibrada contra Jaú, que ficou vice-campeã no geral (141.067), à frente de Santa Bárbara d’Oeste (122.571). Na quarta posição chegou a equipe de Itapira (82.363), com Rio Claro (78.840) em quinto.
“Fomos para o Top 16 com 21 atletas. Fizemos uma forcinha e fomos com a cara e a coragem e, depois de algum tempo, conseguimos conquistar a primeira colocação”, diz a coordenadora da modalidade em Jaú, Gláucia Dyonísio. A vice-campeã foi Santa Bárbara, com Piracicaba apenas em terceiro.
A expectativa dos jauenses é pela definição da lista dos melhores da temporada. Segundo Gláucia, tudo indica que Ana Laura Dyonísio seja a indicada, uma vez que a mesa-tenista jauense foi a que mais pontuou no campeonato.

Brasileiro

No dia seguinte à disputa em Piracicaba, parte da equipe seguiu para Florianópolis, para a disputa do Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa. Foram dez os atletas na competição nacional: Matheus Pires, Lucas Borges, João Pedro Dyonisio, Paulo Salmin, Claudio Massad, Beto Borges, Ana Laura Dyonísio, Jéssica Barreto, Bianca Katsumata e Bruna Di Fani.
Logo no primeiro dia de competição o atleta Paulo Sérgio Salmin Filho conquistou o título brasileiro na classe 8 da competição paraolímpica. O mesa-tenista é o mesmo que, em novembro, representou o Brasil em duas competições internacionais. Os demais integrantes da equipe jauense seguem competindo.

Inscrição para corrida acaba amanhã cedo

A Secretaria de Esportes de Jaú confirmou ontem que as inscrições para a 1ª Corrida da Família, a ser realizada amanhã à noite, em Jaú, serão aceitas até amanhã. O supervisor Márcio Martins da Silva Santos esclarece que os interessados em participar da caminhada ou da corrida devem se inscrever até as 12h.
O único local que recebe as inscrições, agora, é a Secretaria de Esportes (perto do Cano Torto): até as 17h de hoje e 12h de amanhã. A inscrição é um quilo de alimento. Informações: (14) 3602-8300

Presidente quer lançar camisa amanhã

A nova camisa oficial do XV de Jaú poderá ser lançada amanhã à tarde. Pelo menos é esse o objetivo do presidente José Antonio Construtor de Oliveira. Um dos detalhes que estavam segurando a produção da camisa foi resolvido ontem, a adesão de mais um patrocinador. Serão seis marcas estampadas na camisa do Galo, incluindo a do fabricante Nizam.
Construtor disse que acertou ontem o patrocínio dos Supermercados Furlanetti, cuja marca vai ficar nas costas da camisa. O valor ele não quis informar. “É pouco, mas para o XV tudo o que vem ajuda”, diz o dirigente. “Quero ver se consigo com a camisa patrocínios de R$ 80 mil. No ano passado foram só R$ 40 mil.”
Além do Furlanetti, a camisa do Galo terá o patrocínio de Refrigerantes 15, Total Veículos, Silks Cor e Parelli Sports. Estes dois últimos são parceiros da Nizam, que fabrica o uniforme. Pelo acordo, a Nizam entrega ao XV todo o material de treino e de jogos e ainda uniformes de viagem, tanto do time como da comissão técnica.
“O valor chega a cerca de R$ 18 mil”, diz Niles Zambello, proprietário da fabricante do material esportivo, ao falar do quanto representa o patrocínio dele e das empresas parceiras. O XV fica com o dinheiro obtido com os demais patrocinadores.
Zambello explica que as camisas para a venda serão entregues diretamente ao XV de Jaú, que vai repassar às lojas. O pedido inicial foi de 500 camisas, mas, para o lançamento, deverão ser produzidas no máximo cem peças. O preço final de cada uma será de R$ 80.
Caso o clube e os patrocinadores não consigam viabilizar o lançamento para amanhã à tarde, ele ficaria para terça-feira, provavelmente no estádio Zezinho Magalhães.
O proprietário do Guaraná 15, Hamilton Chaves, disse que vai manter o patrocínio da camisa porque entende ser um grande negócio para seu produto. Ele deixa claro à diretoria do XV que abre mão do patrocínio principal caso o clube consiga um apoio mais forte.

Convênio

A respeito do convênio com a Prefeitura, cujo projeto foi aprovado pelos vereadores na segunda-feira, o advogado Rubens Contador Neto, disse que o departamento jurídico do XV está no aguardo dos próximos passos a serem tomados pelo poder público.
O primeiro deles seria a sanção do projeto pelo prefeito Osvaldo Franceschi Junior (PTB). Depois, cabe à Prefeitura elaborar a minuta do contrato com a previsão do que cabe às partes no convênio. “É preciso ter essa minuta para que a gente possa analisar”, diz Contador, que espera ter em mãos o contrato na próxima semana.

Mercado vai vestir equipe de XV


O diretor-sócio dos Supermercados Furlanetti, Décio Furlanetti, disse que foi procurado pela administração do XV, na pessoa do vice-presidente José Augusto Galbieri, o Guto, e passou a analisar a proposta. “Acabamos vendo na nossa diretoria que seria viável o patrocínio. É uma parceria que traz benefícios para o XV e para o Furlanetti.”
“O XV vai levar a marca Furlanetti nas costas”, diz ele, que pretende fazer o caminho inverso, e colocar a marca do XV nos próprios funcionários. “É pretensão nossa usar o distintivo do XV nos uniformes. Nos dias de jogos, os funcionários vão trabalhar com a camisa do XV. Esse marketing faz parte.”
Décio Furlanetti ressaltou que suas três lojas são em Jaú e que espera dar mais visibilidade à marca, aliando ao XV de Jaú. “Pode falar o que quiser do XV, mas todo mundo gosta”, garante Furlanetti, que fez questão de destacar que o patrocínio é uma “propaganda” comercial como outro e que espera ter o devido retorno

Kazu revê local onde jogou bola


O ex-jogador do XV de Jaú, Santos e seleção japonesa, Kazuyoshi Miura, o Kazu, passou pelo estádio Zezinho Magalhães ontem. De férias no Brasil, o ex-ponta que abriu as portas do mercado internacional para atletas de seu país, passou por Jaú para rever amigos e dirigentes do clube dos anos 80. Aos 42 anos de idade, Kazu ainda joga bola no Japão.
Na passagem pelo Jauzão, ele vestiu a camisa do XV e deu uns piques no gramado onde fez sucesso nos anos 80, época em que o XV também fazia sucesso na elite do futebol paulista. Do XV, Kazu foi para o Santos, onde se consagrou, especialmente para os fãs do futebol em seu país. Chegou à seleção japonesa e, até hoje, é um dos maiores goleadores da história da equipe nacional.
Nos anos 90 Kazu foi condecorado pela Câmara com o título de cidadão jauense. Anos mais tarde, o título foi cassado pelos próprios vereadores, que alegaram falta do cumprimento da ajuda prometida ao clube por Kazu. O presidente do XV na ocasião, Irineu Stripari, não reconheceu a cassação e fez questão de manter na entrada do CT do Zezinho Magalhães a placa que homenageia o atleta.
No Brasil, o jogador passou também pelo Curitiba, Juventus e Palmeiras. Atuou ainda na Itália e defendeu um time australiano. Kazu virou comentarista esportivo e é ídolo no Japão, mas ainda se mantém como jogador da J2 League. O presidente do XV, José Construtor, disse ontem que tentaria obter algum apoio de Kazu ao time do XV, que se prepara para a Série A-3 do Paulista. Não informou se conseguiu.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

DeBate_Bola - n[umero 136 - Que venham camisas, ingressos e títulos do XV






Que venham camisas, ingressos e títulos do XV

A diretoria do XV de Jaú anunciou algumas ações para antecipar receitas, mas ainda não colocou nenhuma delas em prática. Está perdendo tempo. A contagem regressiva para a estreia na Série A-3 está a pleno vapor. Faltam .46 dias para o São Carlos vir jogar no Jauzão.
Os tais carnês de ingressos para toda a primeira fase ainda não foram impressos. O clube também não tem os formulários para começar a vender os títulos patrimoniais. E tampouco fez o lançamento da nova camisa oficial do clube. Se tudo isso já estivesse à venda, certamente, o presidente José Construtor teria um reforço de caixa no fim do ano.
O XV de Jaú precisa criar, urgentemente, um departamento de marketing. Algum marqueteiro da cidade se habilitar a fazer um trabalho voluntário?
Os grandes clubes valorizam o marketing e criam ações para fazer dinheiro. O Corinthians, por exemplo, no mesmo dia em que anunciou Roberto Carlos já colocava à venda camisas com o nome do lateral.
No Jauzão, clube e patrocinadores perdem a oportunidade de ganhar visibilidade. A chegada do esperado Douglas Richard, ontem, poderia ter sido melhor trabalhada. O atleta chegou, conversou com um com outro, deu uma entrevista aqui, outra lá e só. Assessoria em marketing é fundamental.

E os títulos?
Uma semana se passou desde que a diretoria do clube avisou que definiria as benesses a ser oferecida a quem comprar os títulos patrimoniais do clube. Até agora nada. Para convencer centenas de pessoas a aderir a esse projeto só com vantagens em troca. Do contrário, serão 10 ou 20 adesões, dos mais fanáticos, e só.

Camisas: sábado
A Nizam, que vai produzir as camisas do XV, tem pressa para fazer o lançamento oficial. Quer aproveitar as vendas de fim de ano. Fabricante e patrocinador trabalham para fazer no sábado a apresentação pública. Um evento como esse precisa ser planejado. Em 2008 foi assim. E repercutiu muito bem.

Nome de quem?
O que contribuiu para atrasar o lançamento da camisa oficial é a indefinição quanto aos patrocinadores. Até agora, com espaço reservado, estão Guaraná 15 e Total Veículos (verba para o XV) e mais dois parceiros da Nizam (Silk´s Cor e Parelli Sports). Um supermercado também pode entrar na parada.

Hora de decidir
O presidente do Galo, José Construtor, chega hoje de São Paulo, onde passou os últimos dias. No clube, todos esperam por ele. As decisões oficiais só são tomadas com a palavra do presidente. Tem muita coisa para o presidente despachar: contratações, patrocínio, lançamento das camisas, convênio...

Vistoria feita
Teve vistoria da Polícia Militar ontem no Jauzão. A primeira vista está tudo ok. De praxe, a recomendação para não vender bebida alcoólica no Jauzão nos dias de jogos do Galo. Essa é uma questão polêmica. Torcedor que gosta de beber já enche a cara antes de ir ao Estádio. Outros compram na portaria mesmo.



Brandão fica?
Surgiram rumores nos últimos dias de que o secretário de Esportes de Jaú, João Brandão, deixaria o cargo. Até nomes que quem entraria no lugar dele foram citados. Brandão, no entanto, diz que distorceram os fatos. Ele só teria colocado o cargo à disposição do prefeito para uma eventual reforma administrativa.

Moeda de troca
É bom que Brandão permaneça no cargo. A gestão passada cansou de fazer da Secretaria de Esportes uma moeda política. Que essa prática não se repita. O esporte só perde com isso. Ainda mais agora que Brandão já se acostumou com o cargo. Bateu muita cabeça no começo, mas parece ter encontrado o rumo.

Mais campos
Está nos planos do secretário, para 2010, criar mais campos de futebol em Jaú. Alguns bairros com terrenos disponíveis já foram analisados. Com mais dinheiro para gastar, João Brandão que investir forte da infra-estrutura esportiva. O caminho é esse. A cidade cresceu, as pessoas praticam mais esportes. Novos campos e ginásios poliesportivos precisam surgir.

O tal convênio
Questionamento recebido pela coluna nesta semana tem cabimento. Um esportista da cidade pergunta se a Prefeitura vai ter condições de fazer a manutenção do Jauzão. Diz ele que nem o que é do próprio município é bem cuidado. E cita, entre outros locais, a piscina municipal. Um caso perdido.

Apoio federal
Equipe de caratê jauense que foi a competição recentemente, divulgou seus patrocinadores. Entre eles estava o deputado José Paulo Toffano (PV). Posso estar sendo injusto, mas entendo que ajuda de deputado para academia particular não é ético. Até parece campanha política antecipada.

Cartão legal

Bacana o cartão de Natal enviado pelo ambientalista Josrael.

Não tem essa história de feliz isso e feliz aquilo e Papai-Noel.

Veja aí.

Douglas rebate rótulo de “homem gol”


O atacante Douglas Richard, 36 anos, apresentou-se hoje cedo no Estádio Zezinho Magalhães e logo de cara pediu calma à torcida que vê nele o “homem gol” que o XV de Jaú precisa para a Série A-3. O atleta foi o goleador do Galo em 2006, no ano do acesso da A-3 para a A-2.
Douglas veio de Ribeirão Preto, onde mora. Às 11h foi apresentado aos companheiros, mas só foi a campo para treinar à tarde, sob o comando do preparador físico Luiz Cardoso Filho. Como se apresentou bem depois dos demais jogadores, ele o atleta vai precisar de uma dose extra de treinos físicos para se equiparar ao grupo.
Ao ser questionado se o “homem gol” estava no Jauzão, o paulistano sorriu e respondeu: “Para com isso rapaz. Não falei nada disso não. Vai com calma, mas, com certeza, se sobrar chance e eu tiver oportunidade de transformar em gols será melhor ainda. Vim para ajudar o time.”
“Eu vinha jogando este ano na primeira divisão do futebol goiano, pelo Trindade. Em abril acertei com o Olé-Brasil e vim jogar o Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Após a competição passei por uma microcirurgia nos dentes e fiquei praticamente um mês sem treinar”, conta o nono jogador contratado pelo XV a se apresentar.
“Minha vontade de jogar e ajudar o XV é muito grande. Pegando firme, com muito trabalho, espero em uma semana participar dos treinos com bola”, prevê Douglas Richard. Ele relembrou sua primeira passagem pelo XV, em 2006. “Fiz um bom campeonato, inclusive subi com o Galo para a Série A-2. Espero repetir a mesma atuação e até melhorar. Gosto da cidade e sempre sou bem recebido, então, nada melhor do que retribuir toda essa gratidão com muito amor, garra e determinação em campo.”
Sobre o rótulo de “homem-gol” que a torcida coloca sobre seus ombros, Douglas diz que o time tem 11 jogadores e que o importante é a equipe vencer, não importando o autor dos gols. “É lógico que todo atacante vive de gols e gosta de marcar. Eu também sou um deles.”
Com Douglas Richard, o Galo chega a nove reforços. A lista tem ainda Rogério (goleiro), Juan e Dutra (zagueiros), Wellington Costa (lateral-direito e meio-campista), Sérgio Barrinha e Éverson Jaú (meia-atacantes) e Fabinho, Romarinho e Douglas Richard (atacantes).
Ao todo, o treinador Felício tem 19 jogadores à disposição, incluindo os profissionais Marcelinho Goiano e Marquinhos e os remanescentes do time do Galinho - Dida (goleiro), Pedro (meia-atacante), Thiago Miranda (zagueiro e volante), Emanuel (lateral-esquerdo), Bruno Gaúcho (atacante), Juninho (meia-atacante), Ricardo (lateral-direito e meio-campista), Rodriguinho (meia-atacante) e Edimilson (atacante).
Outros 14 atletas que poderão ser utilizados estão treinando com a equipe sub-18 para a Copa São Paulo, a ser realizada no início de janeiro. O XV está no grupo de São Bernardo do Campo e estreia no dia 4, diante do Fluminense.

Goleador de 2006 é esperado para hoje

O goleador que passou pelo XV de Jaú em 2006 e que ficou no coração da torcida é esperado para hoje no Estádio Zezinho Magalhães. Douglas Richard, atacante de 35 anos, acertou seu retorno ao clube na semana passada e prometeu se apresentar hoje para começar a pré-temporada para a Série A-3. Com a chegada dele os nove contratados ficam à disposição do técnico Felício Cunha.
Douglas esteve no time do XV no ano do acesso à Série A-2, em 2006, marcando um dos gols na vitória sobre a Ferro-viária (2 x 1, em Araraquara). Na oportunidade ele marcou nove gols, tendo chegado ao clube na segunda metade do campeonato.
Depois que passou pelo XV, o atacante que virou ídolo da torcida atuou pela Ferroviária e Botafogo. E, em 2009, fez parte do time Olé Brasil no Campeonato Paulista da Segunda Divisão.
Felício Cunha disse ontem que está tudo acertado com o atacante e que espera pelo goleador hoje cedo no Jauzão. Douglas esteve em Jaú na semana passada, assinou contrato e pediu uns dias a mais para poder se apresentar – ele se recupera de uma cirurgia na boca.
Hoje, o elenco segue treinando no CT do Estádio Zezinho Magalhães em dois períodos - 8h30 e 15h30 -, sob o comando do preparador físico Luiz Cardoso e do treinador Felício Cunha. A partir da semana que vem a previsão é dar início aos treinos coletivos. O XV vai estrear na Série A-3 no dia 31 de janeiro, às 10h, diante do São Carlos, no Estádio Zezinho Magalhães.

Marcelinho Goiano

Construtor: time já tem 11 experientes

“Vamos esperar o presidente retornar de São Paulo na quinta-feira para tratar desse assunto com os demais diretores e a comissão técnica”, disse um dos vice-presidentes do XV, José Augusto Gualbieri, o Guto, a respeito da possibilidade de o clube contratar mais dois jogadores.
A decisão sobre contratar ou não mais jogadores depende de José Antonio Construtor de Oliveira, que está em São Paulo a negócios (particulares e do clube). Quando o assunto é trazer mais reforços, o treinador Felício Cunha diz que tudo depende de uma reunião com o presidente, lembrando que o obstáculo é financeiro.
Por telefone, Construtor disse que já tem à disposição praticamente um time inteiro de jogadores experientes. “Se contar os dois laterais que já jogaram pelo XV e mais os contratados são 11 jogadores.” Ele se refere a Marquinhos e Marcelinho Goiano, dois atletas do próprio clube e que foram sondados por Taubaté e Comercial, respectivamente.
Na lista dos contratados, indicados pelo treinador, o XV trouxe para o Jauzão Rogério (goleiro), Juan (zagueiro), Wellington Costa (lateral-direito e meio-campista), Sergio Barrinha (meia-atacante), Éverson Jaú (meio-campista) e Douglas Richard (atacante).
E mais três vieram em negociações diretamente com o presidente: Dutra (zagueiro), Fabinho e Romarinho (atacantes). O primeiro teve indicação do ex-zagueiro Henrique, do Corinthians.

XV pode se valer do convênio na Copa SP


“A pressa agora é do XV. No mês que vem começa o cam-peonato (A-3) e se o clube fizer o convênio logo a Prefeitura já poderia ajudar com funcionários, pintar campo, trave, limpar estádio para fiscalização da polícia.” O comentário é do secretário de Esportes de Jaú, João Brandão do Amaral, ao falar do projeto de lei aprovado pelos vereadores na sessão de segunda-feira.
Pelo projeto, de autoria de Brandão, que ficou uma semana como prefeito em exercício de Jaú, a Prefeitura colabora com as divisões de base do XV e com a manutenção do Estádio Zezinho Magalhães em troca de usar as dependências do clube.
Brandão destaca que em janeiro o XV vai disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior e, caso o convênio seja assinado para vigorar já em 1º de janeiro, a Prefeitura poderia ajudar com transporte e alimentação dos meninos. A ajuda na alimentação foi incluída no projeto pelos vereadores – para quando os atletas das divisões de base estiverem em competições.
O presidente do XV de Jaú, José Antonio Construtor de Oliveira, disse que agora é esperar que o prefeito Osvaldo Franceschi Junior (PTB) sancione a lei. “Vamos ver agora que está aprovada. Vamos sentar para ver o contrato e se for bom para o XV vamos fazer esse convênio sim.”
João Brandão disse que assim que o projeto for sancionado, o passo seguinte seria uma reunião entre os departamentos jurídicos do clube e da Prefeitura, com os respectivos diretores, para definir as cláusulas do contrato.
“Vamos propor o oferecimento de mão-de-obra para manutenção do estádio, o pagamento de água, luz e telefone, segurança, transporte das categorias amadoras e alimentação para o amador nos dias de competição”, fala Brandão, citando que é possível pintar o estádio e, em breve, até trocar o alambrado.
Brandão que levar escolinhas para o Jauzão, reforçando a parceria já existente – hoje, as equipes de natação e de atletismo da cidade são inscritas em competições com o nome XV de Jaú. De imediato, poderia retomar a escolinha de futebol no clube. Faz parte dos planos de Brandão envolver, em breve, o Galinho Cidadão nos convênios.
“Se porventura o XV fizer parceria com empresários para investir no futebol, com o pensamento de auferir lucros, nós vamos colocar que a Secretaria de Esportes vai ter direito a um repasse, um porcentual da negociação de algum menino das divisões de base. É para resguardar o investimento e continuar investindo na base”, ressalta o secretário de Esportes de Jaú.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Corrida da Família pode prorrogar prazo de inscrição



O prazo de inscrição está previsto para amanhã, mas é bem provável que a organização da 1ª Corrida da Família, que será realizada no sábado, em Jaú, aceite inscrições até sexta-feira para atletas da cidade. Até ontem cerca de 250 pessoas já estavam inscritas para a corrida adulta, corrida das crianças e caminhada.
O supervisor da Secretaria de Esportes de Jaú, Márcio Martins da Silva Santos, disse que “talvez possa ser feita inscrição no dia da prova”. Ele diz que pedido nesse sentido foi feito à Federação Paulista de Atletismo (FPA), mas que a prorrogação no prazo ainda não foi definida.
Martins disse que o fato de não ter inscrição pela internet complica a vida dos atletas de fora, por isso o pedido para prorrogar o prazo. Ele esteve recentemente em Lins, onde foi realizada uma Corrida da Família. Lá, segundo Martins, o número de adesões para corridas e caminhadas foi pequeno – menos de 300.
“Mas deu para ver que a estrutura é muito boa. Nunca vi nada parecido nas corridas por aí. A federação vem com um estafe grande”, diz Martins, garantindo que será uma boa oportunidade para que corredores e caminhantes de Jaú e região participem de uma prova federada.
O coordenador do atletismo da Secretaria de Esportes de Jaú, Manuel Teixeira, informou ontem que cerca de 250 pes-soas estavam inscritas e que a tendência é o número crescer bastante. “Tem vários locais recebendo inscrições. Foram fichas até para academias”, diz ele.
Para se inscrever basta levar um quilo de alimento não perecível a um dos postos. Quem doar ainda um brinquedo vai concorrer a brindes durante a premiação. Os inscritos para a corrida adulta vão receber no dia da prova um kit com camiseta e o chip eletrônico para controle da prova. Quem se inscrever para a corrida crianças e para a caminhada recebe apenas camiseta. No fim, todos receberão medalhas de participação.
A corrida terá percurso de seis quilômetros – a caminhada, de três. A programação começa por volta das 18h, com a largada das categorias menores na Rua Conde do Pinhal (ao lado do Jardim de Baixo). A caminhada e a corrida adulta serão a partir das 18h30 na Praça Centenário (em frente do Ginásio Dr. Neves).

Jauenses se colocam no “top 4” do Brasileiro

Patrícia

Joice


Cinco damistas de Jaú estão classificados entre os quatro melhores do Brasil em suas características. Os resultados foram conquistados no fim de semana, durante a realização do 5º Campeonato Brasileiro Feminino de Damas e do 2º Campeonato Brasileiro Masculino Iniciante e Intermediário. As partidas foram no Hotel Jardim, em Jaú, com mais de 50 competidores.
Na categoria absoluto, a principal do campeonato, o vencedor foi Francisco Rodrigues (Ceará), com Renato Saraiva (São Paulo) em segundo e Reginaldo Silva (Brasília) em terceiro.
A melhor colocação jauense foi de Gabriela Marreti, que ficou em terceiro lugar na categoria iniciante feminino até 15 anos. À sua frente ficou uma dupla de jogadoras de Pereira Barreto (Carina Calazans e Carla Calazans).
Na categoria intermediário masculino (16 a 23 anos), o jauense Laurindo Massambani ficou na quarta colocação. O vencedor foi Humberto Bifolco, de São Caetano do Sul, seguido por Gregório Jadão (Piauí) e Danilo Bonfim (Araçatuba).
Na categoria iniciante masculino até 15 anos, Jaú fez o quarto colocado (Lucas Massola) e o quinto (Carlos Grandesso). O campeão foi Lucas Bonfim, de Pereira Barreto, seguido por Afonso Henrique (Sarutaiá) e Gabriel Ribeiro (Araraquara).
A categoria intermediário feminino (16 a 23 anos) teve duas jauenses entre as quatro melhores do Brasil. Joice Camila Bianchi ficou em terceiro lugar, logo à frente de Patrícia Righi da Silva, a quarta colocada. A dupla de Jaú só foi superada por Ana Paula Araújo Brito (Ribeirão Preto) e Priscila Leal (São José dos Campos).
A campeã nessa categoria, Ana Paula, é ex-campeã mundial da categoria cadete. Ela venceu as cinco primeiras rodadas e empatou a sexta e última, resultados que deram a ela mais um título brasileiro feminino: é tricampeã brasileira e ganhou o direito de representar o Brasil nas competições internacionais de 2010.
O técnico de Jaú, Douglas Bueno Pacheco, comentou que a competição “teve um nível fortíssimo, uma excelente organização e que agradou a todos os damistas”. Segundo ele, os bons resultados dos jogadores de Jaú mostram a força da modalidade, demonstrada em Jogos Regionais e Jogos Abertos.

Felício libera 14 do Galinho para o sub-18

Cabelo

Com a chegada do preparador físico Cardoso, o treinador Felício Cunha liberou o também preparador físico Luciano Mussio, o Mazola, para que se dedique ao trabalho com o elenco sub-18 (juvenil e júnior) que irá disputar a Copa São Paulo de Futebol. A competição vai começar no dia 2 de janeiro, mas o XV so estreia no dia 4, contra o Fluminense-RJ, às 16h, em São Bernardo do Campo, onde também estão São Bernardo e Primeira Camisa.
“A comissão técnica me deu toda a liberdade para treinar esse grupo que vai representar o XV na Copa São Paulo. Vamos treinar em dois períodos no CT do Jauzão, sempre às 9h e às 15h30. Já estamos vendo outros campos na cidade e região para fazer coletivos”, falou Mazola.
Dos atletas que vinham treinando com Felício Cunha, 14 deles foram liberados pelo técnico para jogar a Copa São Paulo. A lista inclui Diego Carioca, Caio Barbosa e Diego Santos (goleiros), Binho, Willian Gago e Luiz (zagueiros), Diego Souza (lateral-esquerdo), Marinho, Alexandre, Hudson e Jean (meio-campistas), Marquinhos e Caio Rossi (meia-atacantes) e Júlio César e Vitor Hugo, o Cabelo (atacantes).
O atacante Cabelo, no entanto, pediu seu desligamento do XV. E vai embora sem dizer o motivo – quando jogou pelo Galinho ele atuou em vários jogos como titular. Segundo diretores do XV, Cabelo é irmão de Alyson, ex-zagueiro do Santos.
Esses atletas liberados por Felício são aqueles que estão na faixa etária para a disputa da Copinha – categoria sub-18. Para completar o grupo, Lucia-no Mazola vai fechar o elenco com jogadores juvenis. Na lista estão Angelo Junior, Igor, Leonardo e Thiago (atacantes), Andrei (lateral-direito), Serginho e Inácio (meio-campistas), Renatinho (volante), Diman (lateral-direito), Xande (meia-atacante) e Juninho (zagueiro e volante).
Os jogadores Xande, Diman e Leonardo ainda são infantis, mas serão aproveitados na equipe na Copinha.
Mazola deverá fazer na sexta-feira o primeiro amistoso do seu time. Será contra o sub-18 do Corinthians Paulista, comandado pelo técnico jauense Doriva Bueno. O jogo está marcado para as 16h, mas ainda precisa definir local – as opções são Jauzão, Caiçara e campo municipal.
“Acredito que até amanhã (terça-feira) a gente já tenha definido o local da partida que servirá de preparação dos dois clubes para a Copinha”, falou Mazola. Ele vai aproveitar a partida para testar todos os garotos de olho na montagem da equipe que vai encarar o Fluminense.