quinta-feira, 7 de maio de 2009

Convite da FPF aparece, mas XV diz não à Copa

Mesmo ficando seis posições acima do que previa o regulamento para se classificar para a Copa Paulista, o XV de Jaú entrou na lista dos convidados da Federação Paulista de Futebol (FPF). Ontem cedo, no entanto, a diretoria do clube se reuniu, fez as contas e percebeu que seria in-viável inscrever a equipe na competição.
O supervisor de futebol do XV, Ângelo Gabriel dos Santos, disse que a entidade enviou o convite ao clube no fim da tarde de terça-feira. Ontem cedo, o presidente do clube, José Antonio Construtor de Oliveira, avaliou a estimativa de custos e decidiu ser um mau negócio gastar dinheiro com a Copinha. “Já oficiamos a FPF que não temos interesse”, diz o supervisor.
Segundo Ângelo Santos, que fez o planejamento de gasto para o campeonato, a estimativa é de que o clube gastaria cerca de R$ 140 mil. “Isso fora o salário dos funcionários, encargos, energia elétrica e outras despesas de manutenção do estádio.”
No cálculo feito por ele estão despesas com comissão técnica, jogadores contratados e despesas com viagens, entre outras. “Cada registro na FPF custa R$ 295”, diz ele, citando o custo para inscrever cada jogador para a Copa Paulista. A esse valor acrescenta-se mais R$ 900 caso a transferência seja de outro Estado. A única isenção é para a taxa de arbitragem.

Reformas

José Construtor disse que é inviável disputar a Copinha agora, uma vez que o clube não tem parceria com ninguém e não pode contar com apoio de empresários ou com grande arrecadação nas bilheterias. O objetivo dele é utilizar o segundo semestre para fazer as reformas necessárias no Estádio Zezinho Magalhães.
Ângelo Souza diz que o XV precisa fazer obras para adequar o Jauzão às exigências legais e assim obter o laudo do Corpo de Bombeiros. Assim, não corre o risco de ter seu estádio interditado. “É preciso ter uma retaguarda para o ano que vem.”
Na opinião do supervisor, a Copa Paulista é um bom negócio apenas para o campeão, que ganha vaga para a Copa do Brasil e ainda um prêmio de R$ 200 mil. “A vaga na Série D do Brasileiro não existe”, avisa, garantindo que a classificação para as competições nacionais utiliza agora o critério de índice técnico nos esta-duais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário