A previsão de parar as atividades por tempo indeterminado da escolinha não vai ser levada adiante. A afirmação foi feita ontem pelo presidente do XV de Jaú, José Antonio Construtor de Oliveira. Ele diz que vai ser possível conciliar a reforma do campo de treinamento com o projeto que ensina futebol a garotos com idade acima de 7 anos de idade.
“Vamos reformar o campo do CT só em outubro. E em novembro vamos reformar o campo principal”, diz Construtor. Segundo ele, o que está sendo feito no Estádio Zezinho Magalhães é a reformulação da escolinha. “Vamos fazer um recadastramento”, explica, citando que o XV tem mais de 200 alunos, mas que só 40 estão em dia com a mensalidade de R$ 10.
“Estamos organizando o cadastro. As crianças passarão a ter carteirinha do XV. Fizemos um balanço de quanto custa a escolinha. O prejuízo é de 3 mil por mês”, revela o presidente. Ele diz que há crianças carentes que treinam no Jauzão e não pagam nada. “Mas tem criança que chega de carro importado e o pai não paga nem os R$ 10”, diz o presidente.
As inscrições na escolinha estão sempre abertas e podem ser feitas na secretaria do clube, no próprio estádio. Ela é a base para formar os times infantil e juveni.
Verba pública
A proposta da diretoria do XV e de pessoas ligadas ao clube é criar um projeto social para que o clube possa pleitear recursos financeiros do governo. Hoje, o XV não tem ajuda nenhuma. A ideia é fazer algo semelhante ao que o Dollar e o Informatibola fazem, que são consideradas entidades de utilidade pública e mantêm convênio com o poder público municipal.
O Dollar receberá da Prefeitura de Jaú, até dezembro, a quantia de R$ 51.597,00 para atender 325 crianças. O valor equivale a quase R$ 18 por aluno mensalmente. O Informatibola (Associação dos Moradores do Jardim Pedro Ometto) será contemplado com R$ 110.338,20 para atender 625 pessoas, incluindo os alunos da informática
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