Vida de torcedor não é fácil. Ainda mais se for do XV de Jaú e se decidir ir atrás do time aonde ele estiver. Começando pelo gasto. O presidente da Torcida Galunáticos, Wagner Vieira, o Geleia, calcula que o mínimo necessário para cada viagem é R$ 45, isso contando com apoio de um patrocinador que paga metade do fretamento do ônibus ou da van.
No valor gasto por eles está passagem, ingresso e alimentação. “Em alguns jogos o valor do ingresso para nós é mais caro do que o que consta no bilhete”, diz Geleia. Em uma das viagens, segundo ele, houve queixa com o policiamento local. “O policial falou que não podia fazer nada e sugeriu registrar um boletim de ocorrência.” A Galunáticos não registrou, caso contrário teria de ir à delegacia depois do jogo, o que atrasaria a viagem de volta para casa.
Geleia lembra que a Galunáticos foi a sete dos nove jogos fora de casa do Galo neste ano. “Só não conseguimos ir aos jogos contra o Osasco, na Grande São Paulo, e diante do Nacional, em São Paulo. Essas partidas foram marcadas para as 15h”, diz ele, lembrando que os integrantes trabalham e não poderiam fazer viagem tão longa em plena tarde de quarta-feira.
Em Osasco, o XV perdeu por 2 a 1. Diante do Nacional, o Galo venceu por 2 a 1. As alegrias nas viagens foram menores do que a decepção. Em nove jogos, o XV perdeu seis vezes, empatou uma e venceu duas. Além do Nacional, o XV venceu o São Carlos por 2 a 1. Nesse jogo, Geleia conta que torcedores são-carlenses atiraram pedra no ônibus de Jaú.
Em São Carlos o XV obteve um dos principais resultados no ano – na ocasião, a diretoria prometeu dobrar o valor do “bicho” pago aos atletas. O presidente do XV, José Antonio Construtor de OIiveira, disse que prometeu prêmio em dobro também em Osasco, mas lá o time foi derrotado.
Decepções
Outros dois episódios marcantes da Galunáticos nas viagens com o XV ocorreram em Penápolis, quando o time perdeu de virada, por 3 a 1. Os torcedores deram uma prensa no técnico Wilson Mano e pediram a demissão dele. Mantido no cargo, ele resistiu ainda a mais dois empates em casa e sucumbiu diante da derrota em Olímpia.
A partir daí assumiu Márcio Griggio como treinador. E estreou logo com vitória sobre o Força, por 2 a 0. Em seguida, nova vitória, em São Carlos, e a derrota em Osasco. Entre as decepções está a derrota por 3 a 0 para o Oeste Paulista, em Presidente Prudente, time que viria a ser rebaixado na última rodada da Série A-3. “Na volta, o ônibus quebrou perto de Bauru, tivemos de esperar o socorro e só chegamos a Jaú por volta das duas da madrugada”, conta Geleia.
No valor gasto por eles está passagem, ingresso e alimentação. “Em alguns jogos o valor do ingresso para nós é mais caro do que o que consta no bilhete”, diz Geleia. Em uma das viagens, segundo ele, houve queixa com o policiamento local. “O policial falou que não podia fazer nada e sugeriu registrar um boletim de ocorrência.” A Galunáticos não registrou, caso contrário teria de ir à delegacia depois do jogo, o que atrasaria a viagem de volta para casa.
Geleia lembra que a Galunáticos foi a sete dos nove jogos fora de casa do Galo neste ano. “Só não conseguimos ir aos jogos contra o Osasco, na Grande São Paulo, e diante do Nacional, em São Paulo. Essas partidas foram marcadas para as 15h”, diz ele, lembrando que os integrantes trabalham e não poderiam fazer viagem tão longa em plena tarde de quarta-feira.
Em Osasco, o XV perdeu por 2 a 1. Diante do Nacional, o Galo venceu por 2 a 1. As alegrias nas viagens foram menores do que a decepção. Em nove jogos, o XV perdeu seis vezes, empatou uma e venceu duas. Além do Nacional, o XV venceu o São Carlos por 2 a 1. Nesse jogo, Geleia conta que torcedores são-carlenses atiraram pedra no ônibus de Jaú.
Em São Carlos o XV obteve um dos principais resultados no ano – na ocasião, a diretoria prometeu dobrar o valor do “bicho” pago aos atletas. O presidente do XV, José Antonio Construtor de OIiveira, disse que prometeu prêmio em dobro também em Osasco, mas lá o time foi derrotado.
Decepções
Outros dois episódios marcantes da Galunáticos nas viagens com o XV ocorreram em Penápolis, quando o time perdeu de virada, por 3 a 1. Os torcedores deram uma prensa no técnico Wilson Mano e pediram a demissão dele. Mantido no cargo, ele resistiu ainda a mais dois empates em casa e sucumbiu diante da derrota em Olímpia.
A partir daí assumiu Márcio Griggio como treinador. E estreou logo com vitória sobre o Força, por 2 a 0. Em seguida, nova vitória, em São Carlos, e a derrota em Osasco. Entre as decepções está a derrota por 3 a 0 para o Oeste Paulista, em Presidente Prudente, time que viria a ser rebaixado na última rodada da Série A-3. “Na volta, o ônibus quebrou perto de Bauru, tivemos de esperar o socorro e só chegamos a Jaú por volta das duas da madrugada”, conta Geleia.
Estádios de “madeira”
Quando chegam às cidades para torcer para o XV, invariavelmente, os torcedores são alojados em cantos de estádios. Camila Louise Cardoso, integrante da torcida, lembra do jogo em Itapira, na estreia do XV (derrota por 4 a 0). “A arquibancada era de madeira.”Em Penápolis, a torcida jauense ficou em um canto que mal dava para ver os jogadores. “A diferença é grande para o Zezinho Magalhães, que tem restrições para ser liberado pela Federação Paulista”, fala Camila.
Ela, no entanto, diz que foram muito bem recebidos pelas torcidas rivais nessas duas cidades.
“A TOG (Torcida Organizada Galunáticos) está sempre com o XV de Jaú, mesmo quando os jogos são fora da cidade, visando sempre a incentivar e empurrar o time em busca do seu alvo. Não importa qual seja o grau de dificuldade, o verdadeiro quinzeano está sempre lá, demonstrando seu amor pelo time”, diz Geleia, presidente da organizada.
Ele diz que as dificuldades sempre existiram, mas que este ano foram ainda maiores. “Os torcedores, apesar de amar o time, têm de cumprir com suas obrigações financeiras em casa e não têm condições de custear as despesas das viagens para apoiar o time.” Na volta, as fotos vão para as páginas dos torcedores no Orkut.
Outra barreira citada por ele neste ano foram os jogos marcados para as 10h da manhã em várias cidades. “Tivemos de sair de Jaú por volta de 5h30. Mesmo assim a Galunáticos pretende continuar apoiando e aplaudindo o XV.” Ele faz agradecimento especial ao Célio Sport Bar, local de saída da caravana. “O Célio abre a lanchonete bem cedo para recepcionar os torcedores.”
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