O corretor de imóveis Antonio Carlos Valini, 62 anos, morreu ontem em decorrência de enfarte. Ele foi presidente do XV de Jaú no biênio 1992/1994.O velório foi realizado no Serviço de Luto Paulista e o enterro ocorreu no Cemitério Municipal às 16h30. Ex-dirigentes e ex-jogadores do clube acompanharam o velório.
A esposa de Valini, Vera Lúcia, diz que antes de assumir a presidência do time esportivo, o marido foi auxiliar de Roberto Monari na direção do clube. Também foi proprietário da banca de revistas Vamos Ler.Vera conta que há oito anos Valini foi vítima de enfarte, mas se recuperou bem. O casal teve dois filhos: Ana Carla, 15 anos, e Conrado, 13 anos.
Valini foi presidente do XV de Jaú durante a campanha do clube na Série A-2 de 1993. Na ocasião, sob o comando de Roberval Davino, o time jauense disputou 26 jogos e ficou na 11ª colocação. No ano seguinte, Valini trouxe José Roberto Fernandes para comandar a equipe. O time teve um início de temporada ruim e chegou a perder seis vezes seguidas.
Foi para “refazer” a equipe que Valini trouxe de volta a Jaú o técnico José Poy, que já havia trabalhado no clube no fim dos anos 80 e início dos 90. Com Poy no Galo e Valini investindo dinheiro do próprio bolso, o XV reagiu e por pouco não conquistou o acesso, ficando em quinto lugar no campeonato, a uma posição do quadrangular final.
No fim daquele ano, Valini foi substituído por Irineu Stripari no comando do XV, que contou com o apoio da Vinte Participações e manteve José Poy como treinador para a temporada de 1995. Foi naquele ano que o Galo obteve o acesso à divisão de elite (A-1). Foi também em 1995 que o XV perdeu um dos seus presidentes mais queridos, Antonio Fernandes Navarro, o Fio. Poy morreu no ano seguinte. (AZ e PCG)
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