O discurso do goleiro Yuri após o jogo reflete bem o pensamento dos companheiros, que era o de evitar o rebaixamento. “Terminei minha participação no XV com o dever cumprido. Infelizmente, não conseguimos a classificação para a segunda fase e lutar por uma vaga do acesso. Infelizmente não fomos mais longe”, disse o goleiro que acertou com o Marília para a disputa da Série C do Brasileiro.
“Graças a Deus o XV vai ficar na A-3. Esse não era nosso único objetivo, o nosso grupo queria mesmo o acesso”, falou o lateral-direito Marcelinho Goiano, atleta com laços com o clube uma vez que faz parte do elenco há vários anos.
“Nas últimas rodadas sobrou para a gente a missão de livrar o clube do rebaixamento. Conseguimos nos manter na mesma divisão. Mas não foi possível a meta de chegar entre os oito primeiros para começar uma nova etapa, que era o acesso. Temos de pensar grande. Isso é muito pouco para um clube de tradição. É hora de se reestruturar e pensar no futuro”, falou o técnico Márcio Griggio.
Alguns jogadores já fizeram a rescisão, mas a maioria retorna amanhã ao Jauzão para receber o que tem direito.
Solidariedade
Os jogadores do União Mogi chegaram a Jaú por volta das 4h30 de domingo. Sem tomar café da manhã, o presidente do XV, José Construtor, abriu as portas do refeitório para os jogadores visitantes se alimentar. Depois da partida, sem dinheiro para almoçar na estrada, os mogianos aceitaram o convite para comer no Jauzão, na companhia dos quinzeanos. Só depois o time pegou a estrada para casa, distante 350 quilômetros
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