quarta-feira, 26 de maio de 2010

Convênio entre XV e Prefeitura de Jaú pode ter novo episódio

Prefeito vai receber contra-proposta diretamente do jurídico do clube, sem passar pelos assessores




O convênio entre Prefeitura e XV de Jaú pode ter novo episódio nos próximos dias. As negociações estão paralisadas desde que o departamento jurídico do clube apresentou a contra-proposta no início deste ano. Hoje, os advogados do clube foram informados pelo presidente José Construtor do interesse do prefeito em retomar a conversa.

Segundo Construtor, o prefeito de Jaú, Osvaldo Franceschi Junior, o teria procurado para falar do convênio e pedido detalhes da contra-proposta. “O Osvaldo quer assinar o convênio, mas falou que não tem o documento”, comentou Construtor.

O jurídico do XV explica que encaminhou cópia há mais de dois meses e que espera uma resposta até hoje. O advogado Rubens Contador Neto avisou que vai providenciar outra cópia da contra-proposta para apresentar diretamente ao prefeito em encontro a ser marcado nos próximos dias.



Apresentada às pressas no início de dezembro de 2009 pelo prefeito em exercício de Jaú, João Brandão do Amaral, a proposta de convênio não evoluiu porque a diretoria do XV entendeu que as cláusulas eram prejudiciais ao clube ou não deixavam muitas dúvidas.

José Construtor incumbiu o jurídico para analisar as cláusulas antes de assinar algo “prejudicial ao clube”. A própria promessa de investir “até R$ 30 mil” no clube mensalmente não deixava claro como seria feita. Em troca, a Prefeitura usaria as instalações para manter as categorias de base da Secretaria de Esportes.

Na época, José Construtor chegou a comentar que a ajuda não era financeira. “Eles falam em dinheiro, mas dinheiro mesmo não virá. Virão serviços, auxílio com alimentação, com o pagamento de algumas contas. Mas o XV tem funcionários e eu não quero mais esse negócio de gente sem registro em carteira, sem Fundo de Garantia, férias e outros direitos. Se vamos firmar a parceria, quero saber quem vai ficar responsável por esses compromissos dos funcionários que vão trabalhar no XV”, falou na época.

Ele também gostaria que ficasse clara a questão da manutenção do Estádio Zezinho Magalhães e de eventuais danos à praça esportiva. A preocupação dele era evitar problemas futuros para o clube.

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