quinta-feira, 27 de maio de 2010

Copinha como “laboratório” é o caminho escolhido pelo XV de Jaú




Ao presidente do XV de Jaú, nesta quinta-feira, o técnico Carlos Rossi disse que o clube teria dois caminhos a seguir no segundo semestre: fazer uma Série A-3 forte ou como laboratório com atletas caseiros. “Se fizer já pensando na Série A-3 o caminho é fazer uma Copinha mais forte. Ou trabalhar só com garotos, usando como laboratório. A copinha dá essa oportunidade de manter atletas com vínculo com o clube.” A conversa fez parte do início do planejamento no XV de Jaú para o segundo semestre.

“No fim da A-3 fizemos lista com 16 jogadores que permaneceriam no clube, mas quatro dependeriam de conversa com o presidente – Douglas Richard, Evinho, Wellingon Costa e Luis Fernando”, disse o treinador Carlos Rossi, citando esses atletas experientes e ainda a base de atletas do clube que utilizou no fim do campeonato finalizado no início de maio.



Contratações – Em termos de contratações, Carlos Rossi diz que seria possível trazer um plantel completo de um dia para o outro caso fosse essa a situação do XV. A boa imagem do Galo tem corrido entre jogadores profissionais:

“O XV tem projeto, tem trabalho. A credibilidade voltou ao clube. Foi um trabalho realizado pelo presidente do clube e conseguimos ter êxito. “Meu telefone toca direto.. O pessoal sabe que o XV está pagando, que tem uma administração séria... até mesmo jogadores renomados, da Série A-2 e de outros Estados ligam. São jogadores que já trabalharam comigo.”

Como não é esse o caso, por causa da situação do XV (não ter dinheiro para investimentos altos), Carlos Rossi encara a Copinha como “laboratório”, mas desde já alerta que quando o campeonato começa, quando a bola rola, todo mundo vai querer ganhar os jogos.

Ele prevê times fortes pela frente, incluindo o Linense, adversário do XV de Jaú na primeira fase. O time foi campeão da Série A-2 e vai manter a base, reforçando-se para que em 2011 tenha a equipe pronta para o Paulista. Com força e projeto de ser campeão da Copa Paulista ele prevê ainda São Bernardo, Comercial, entre outros.



Comissão técnica – Carlos Rossi aproveitou a vinda a Jaú nesta quinta-feira para se reunir com integrantes da comissão técnica. Uma decisão já tomada é o fim da figura do massagista. Jajá, que trabalhou na Série A-3, foi dispensado no fim da competição. A partir de agora, o treinador passará a ter dois fisioterapeutas.



“A parte preventiva é importantíssima”, diz ele, que conta com o sistema de dois profissionais da área para promover um trabalho de prevenção a lesões. E, ocorrendo lesões em atletas, ele conta com os fisioterapeutas para trabalhar em parceria com o médico e com o preparador físico.



Retorno dia 15 - Também foi passado ao presidente do XV que jogadores que eventualmente forem contratados só vão assinar contratos após submeterem-se um exame prévio com os fisioterapeutas. “Jogadores que vierem para a Copinha não devem assinar contrato antes de fazer exame fisioterápico”, avisa.

Com dois fisioterapeutas na comissão técnica o treinador garante que é possível ter uma dinâmica mais rápida de recuperação de atletas contundidos. Ele lembra que já trabalhou desta forma em outros clubes e que o ganho foi compensador, comparando com a tradicional figura do massagista. Ele também sugeriu à diretoria do XV ter no próprio estádio toda a logística de tratamento para que o atleta trabalhe dentro do clube.

No retorno aos trabalhos, em 15 de junho, o treinador vai passar à comissão técnica e aos jogadores o cronograma de trabalho para a Copa Paulista. A estreia do XV será no dia 18 de julho, em casa, contra o Atlético Araçatuba.

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