sexta-feira, 13 de março de 2009

Wilson Mano, enfim, está fora do Galo


Márcio Griggio, no comando - foto: Tuca Melges

Veja o texto publicado no Comércio do Jahu:

Os apelos de grande parte da torcida e de praticamente todos os diretores foram atendidos ontem pelo presidente do XV de Jaú. José Construtor colocou um ponto final na era Wilson Mano no clube e demitiu o técnico que ganhou apenas sete dos 27 pontos disputados até agora na Série A-3 do Paulista.


O assistente Márcio Griggio assume o cargo e já dirige a equipe no jogo de amanhã, às 19h, contra o Força, pela décima rodada. O objetivo é iniciar uma reação para, primeiro, deixar a zona de rebaixamento. Depois, para tentar obter um lugar entre os oito melhores e passar de fase. Restam dez jogos até o fim da primeira fase.


O dia no Estádio Zezinho Magalhães teve definições que podem mudar o rumo do XV na Série A-3. Além da demissão do treinador, o presidente mandou embora dois atletas.


Um deles foi o meia Cristian, titular no início do campeonato, mas que perdeu seu lugar nas últimas rodadas. E ainda o zagueiro Elton, queimado definitivamente ao fazer o gol contra no empate por 1 a 1 com o Campinas. O zagueiro Carlão, que nem chegou a estrear, pediu para ir embora e foi liberado.


Ontem à tarde, Zé Construtor se reuniu com seus vice-presidentes, nomeou Luis Alberto Gigliotti para a função de diretor de futebol e, depois, oficializou a demissão do treinador Wilson Mano.

Difícil





“Chamei ele (Mano) e mandei parar. Ele não queria sair, porque queria continuar e tentar tirar o XV dessa situação. Foi difícil para mim, mas falei para ele que não posso esperar mais”, comentou Construtor. Ele segurou o técnico nas três últimas rodadas, mesmo diante da forte pressão da torcida.


Construtor disse que a situação chegou a um ponto que não tinha mais o que fazer. “A torcida estava deixando de ir ao campo e isso é prejuízo para o XV.” Na avaliação dele, Mano fez um bom trabalho, mas os resultados não apareceram por falta de um centroavante goleador. “Deve ter um negócio negativo em torno do Mano.”


Tão logo foi comunicado da demissão, Mano pegou suas coisas pessoais no estádio e foi embora. O Comércio tentou ouvir o treinador, mas as ligações para seu celular caíam sempre na caixa postal. José Construtor falou que Mano entendeu a posição da diretoria, a quem se dispôs a ajudar desde o ano passado. Mano não era remunerado pelo clube.

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