sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Conselho do XV resolve cassar títulos, mas dá nova chance

Muito já se falou em cassar os títulos patrimoniais de sócios do XV de Jaú que não pagam a anuidade em dia. Desta vez, o Conselho Deliberativo garante que a decisão de retomar a posse é pra valer, conforme aprovação ocorrida na reunião realizada na noite de terça-feira, no Estádio Zezinho Magalhães.
Mas todos os associados terão ainda mais uma chance para permanecer sócios do clube. “Nos próximos dias todas as fichas serão analisadas“, diz o vice-presidente do Conselho, Antonio Carlos Mazzei. Ele diz que cerca de 170 a 180 sócios estão pagando em dia num universo de 3.100 títulos.
O primeiro passo é retomar os títulos que não foram integralizados, ou seja, cuja sociedade não se confirmou quando do lançamento nos anos 70 e 80. “Temos entre 1.500 e 1.800 títulos nessas condições. Na verdade, nem sócios são”, ressalta Mazzei. “Antes, não havia respaldo legal.”
Na ocasião do lançamento dos então títulos Galo de Ouro e Galo de Prata (hoje unificados), muitas pessoas compraram, mas pagaram apenas uma ou algumas mensalidades. Como desistiram das demais, os títulos não foram integralizados e o comprador, de fato, nunca foi sócio.
Mazzei também explica que será feito um “rastreamento” dos sócios inadimplentes – cerca de 1.100. O clube quer ver se há algum interesse do proprietário em manter a posse do título, repassar para algum familiar ou amigo. “Se quiser continuar sócio não vai pagar as anuidades anteriores. Só a deste ano, de R$ 100.”
A previsão é que o clube tenha uma listagem dos títulos até o dia 15 de novembro. Após isso, o Conselho Deliberativo deverá colocar à disposição da diretoria executiva cerca de 1.500 títulos para serem vendidos a interessados. O valor do título está fixado em R$ 4 mil, mas a diretoria está autorizada a conceder um desconto quando da oferta pública. Assim, cada título poderá ser vendido por cerca de R$ 500 momentaneamente.

Sócio-Torcedor

Em relação ao projeto do Sócio-Torcedor, criado em 2007, dos mais de 130 que aderiram inicialmente, apenas 12 fizeram o pagamento das 24 parcelas previstas e têm o direito de tomar posse de um título patrimonial.

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