Paulo Sérgio Salmin Filho, 15 anos, esteve frente a frente com os melhores mesa-tenistas das Américas na Ilha Margarita, na Venezuela, onde fez parte da seleção brasileira que disputou o Parapan-Americano de Tênis de Mesa. Na volta, o jauense contou sua experiência. Não ganhou medalhas, mas ganhou alguns jogos e foi campeão com a equipe brasileira – o País trouxe 35 medalhas, sendo 12 de ouro, 12 de prata e 11 de bronze.
“Foi uma experiência muito diferente das que eu já tinha vivido até então com a Dani e com a Gláucia. Lá, por se tratar de atletas cada um de um lugar, com formações diferentes, os técnicos nos tratam apenas como atletas na mesa visando sempre ao alto nível e não à aprendizagem”, comentou, referindo-se às treinadoras dele em Jaú.
Há três anos praticando o tênis de mesa, ele conta que conseguiu “relembrar de todas as disciplinas e os treinamentos de Jaú e pude representar a cidade e o País da melhor forma. Outra sensação foi a de entrar em um ginásio cheio de espectadores com a camisa verde e amarela do Brasil. O coração bate mais forte”.
Salmin competiu no torneio open, que reúne atletas das classes de 6 a 10 em eliminatórias simples. Ele ganhou do argentino Del Rio (classe 8, por 3 a 1) e do Venezuelano Gregório (classe 10, 3 a 2), mas perdeu por 3 a 2 para o canadense Ian Kent (7º do ranking mundial).
No individual na classe 8, com chaves de quatro atletas, ele venceu uma vez por 3 a 1 e perdeu dois jogos por 3 a 0, justamente para os dois finalistas, com o canadense Ian Kent ficando campeão. Na disputa por equipe as classes 8 e 9 são reunidas, com os atletas de deficiência menor sendo os titulares e os demais reservas (entre eles Paulo Salmin).
O jauense competiu o Parapan categoria livre (adulto), apesar de ter só 15 anos. Agora, no fim do mês, ele viaja de novo para o exterior, onde, na Colômbia, disputará o Parapan Sub-21. Aí sim contra atletas de faixa etária mais próxima a sua.
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