O triunfo de Rubens Barrichello no GP da Europa deste domingo (23) teve um sabor especial para as estatísticas do Brasil na F1. O piloto da Brawn foi o responsável pela vitória de número 100 do país na categoria, juntando-se ao Reino Unido, que tem 207 – somando as conquistas de Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte – e à Alemanha, com 106 – destas, 91 com o heptacampeão Michael Schumacher –, na lista dos países que alcançaram as 100 vitórias.
A saga de vitórias brasileiras na F1 começou em 4 de outubro de 1970, com Emerson Fittipaldi. Estreante naquele ano na Lotus, o piloto cruzou a linha de chegada em primeiro em Watkins Glen, Estados Unidos, a 12ª etapa do campeonato. Uma vitória que abriu as portas para o país na F1 e que também teve outro simbolismo, já que o título ficou com Jochen Rindt, companheiro de Emerson, morto no fim de semana do GP da Itália daquele ano.
A partir daí, Fittipaldi ergueu 14 troféus no degrau mais alto do pódio, conquistando dois títulos mundiais em 1972 e 1974. Contudo, a 14ª vitória brasileira não veio com o “rato”, mas com Jose Carlos Pace, a única da carreira do piloto. Pace venceu o GP do Brasil no dia 26 de janeiro de 1975 a bordo de um Brabham. Depois, em julho, Fittipaldi triunfou pela última vez na categoria.
Durante a década de 80, Nelson Piquet e Ayrton Senna foram os nomes do Brasil. Piquet venceu pela primeira vez em 30 de março de 1980 no GP dos Estados Unidos, assim como Fittipaldi. As 23 vitórias conquistadas de 1978 a 1991 ajudaram o brasileiro a ser tricampeão de F1, com títulos em 1981, 1983 e 1987. Mas antes de ser tri, Nelson teve de aturar as investidas do abusado Ayrton, que também se destacava na F1, vencendo pela primeira vez em 21 de abril de 1985, em Portugal, com a Lotus.
De lá para cá, foram 41 vitórias de Senna e campeonatos pela McLaren em 1988, 1990 e 1991. Os duelos com Alain Prost e o próprio Piquet são lembrados com certo saudosismo pelos mais apaixonados pelo esporte. Não fosse o trágico acidente de Ímola, em 1994, com certeza as vitórias de Senna não teriam parado em 7 de novembro de 1993, no GP da Austrália.
Foram seis anos até os torcedores voltarem a ouvir o hino nacional novamente na F1, dessa vez com Rubens Barrichello na Ferrari. Numa das mais belas atuações do piloto, a vitória no GP da Alemanha em 30 de julho de 2000 veio depois de Rubens ter largado em 18º. Na ocasião, Barrichello segurou firme o carro na pista molhada com pneus para seco. Ele voltaria a vencer mais oito vezes, dando passagem para Felipe Massa.
Também na Ferrari, Massa sentiu o gostinho da vitória na F1 pela primeira vez no GP da Turquia, em 27 de agosto de 2006. Até o momento, o brasileiro venceu 11 vezes, e o último triunfo ainda está bem vivo na memória de todos: a dramática disputa do título mundial do ano passado, no GP do Brasil. Felipe venceu, mas ainda luta pela sua primeira conquista na F1.
Assim como Barrichello, que com a vitória de hoje, voltou à vice-liderança da competição com 54 pontos – 18 a menos que Jenson Button. Aos 37 anos, o recordista em número de GPs disputados na F1 ainda sonha com o inédito título da categoria.
A saga de vitórias brasileiras na F1 começou em 4 de outubro de 1970, com Emerson Fittipaldi. Estreante naquele ano na Lotus, o piloto cruzou a linha de chegada em primeiro em Watkins Glen, Estados Unidos, a 12ª etapa do campeonato. Uma vitória que abriu as portas para o país na F1 e que também teve outro simbolismo, já que o título ficou com Jochen Rindt, companheiro de Emerson, morto no fim de semana do GP da Itália daquele ano.
A partir daí, Fittipaldi ergueu 14 troféus no degrau mais alto do pódio, conquistando dois títulos mundiais em 1972 e 1974. Contudo, a 14ª vitória brasileira não veio com o “rato”, mas com Jose Carlos Pace, a única da carreira do piloto. Pace venceu o GP do Brasil no dia 26 de janeiro de 1975 a bordo de um Brabham. Depois, em julho, Fittipaldi triunfou pela última vez na categoria.
Durante a década de 80, Nelson Piquet e Ayrton Senna foram os nomes do Brasil. Piquet venceu pela primeira vez em 30 de março de 1980 no GP dos Estados Unidos, assim como Fittipaldi. As 23 vitórias conquistadas de 1978 a 1991 ajudaram o brasileiro a ser tricampeão de F1, com títulos em 1981, 1983 e 1987. Mas antes de ser tri, Nelson teve de aturar as investidas do abusado Ayrton, que também se destacava na F1, vencendo pela primeira vez em 21 de abril de 1985, em Portugal, com a Lotus.
De lá para cá, foram 41 vitórias de Senna e campeonatos pela McLaren em 1988, 1990 e 1991. Os duelos com Alain Prost e o próprio Piquet são lembrados com certo saudosismo pelos mais apaixonados pelo esporte. Não fosse o trágico acidente de Ímola, em 1994, com certeza as vitórias de Senna não teriam parado em 7 de novembro de 1993, no GP da Austrália.
Foram seis anos até os torcedores voltarem a ouvir o hino nacional novamente na F1, dessa vez com Rubens Barrichello na Ferrari. Numa das mais belas atuações do piloto, a vitória no GP da Alemanha em 30 de julho de 2000 veio depois de Rubens ter largado em 18º. Na ocasião, Barrichello segurou firme o carro na pista molhada com pneus para seco. Ele voltaria a vencer mais oito vezes, dando passagem para Felipe Massa.
Também na Ferrari, Massa sentiu o gostinho da vitória na F1 pela primeira vez no GP da Turquia, em 27 de agosto de 2006. Até o momento, o brasileiro venceu 11 vezes, e o último triunfo ainda está bem vivo na memória de todos: a dramática disputa do título mundial do ano passado, no GP do Brasil. Felipe venceu, mas ainda luta pela sua primeira conquista na F1.
Assim como Barrichello, que com a vitória de hoje, voltou à vice-liderança da competição com 54 pontos – 18 a menos que Jenson Button. Aos 37 anos, o recordista em número de GPs disputados na F1 ainda sonha com o inédito título da categoria.
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