quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Secretaria não sabe o que fazer da semifinal do Varzeano

Parado desde o fim de abril por conta de denúncias de irregularidade na inscrição de atletas, o Campeonato Jauense de Futebol da Primeira Divisão ainda espera pela fase semifinal. A Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de Jaú informou ontem que ainda não tomou uma decisão sobre o que será feito. De concreto, informa que o recurso do Laranja Mecânica perdeu o prazo e que nada mais impede o prosseguimento da competição.
O supervisor de campeonatos da Secretaria de Esportes, Guilherme Ferrucci Verdinelli, disse que o recurso “decorreu o prazo e está prescrito”. Segundo ele, a diretoria do Laranja Mecânica não quis pagar os R$ 250 para que o recurso pudesse ser encaminhado ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Verdinelli disse que chamou o presidente do Laranja, José Plácido, o Bidão, para que este pagasse a taxa. Bidão teria discordado do pagamento, alegando que “não daria em nada” o recurso no TJD. O diretor financeiro do Laranja, Rui Malagoli, disse ontem que o caminho seria enviar o recurso aos auditores da Liga Jauense de Futebol para o julgamento.
O supervisor da Secretaria de Esportes explicou ontem que sem o recurso, o campeonato volta à situação anterior, ou seja, de quando o Laranja Mecânica teve seu recurso indeferido pela Junta Disciplinar Desportiva da Secretaria de Esportes de Jaú. Ou seja, está pronto para ter continuidade.
Segundo Guilherme Verdinelli, a Secretaria de Esportes pretende ouvir os dirigentes dos clubes semifinalistas para tomar uma decisão – se encerra o campeonato sem definir um campeão, se marca as semifinais novamente ou se declara o Frutas Boca Rica campeão por ter vencido o 1º Quadrangular Cidade de Jaú.
Esse torneio foi realizado em junho para não deixar os times Boca Rica, Santa Helena, Zâmbia e São Crispim parados à espera da decisão judicial. E foi anunciado que não teria nada a ver com o Campeonato Jauense.
Rui Malagoli, do Laranja Mecânica, que ficou de fora das semifinais e apontou supostas irregularidades no Zâmbia, disse que a Secretaria de Esportes deveria ter resolvido a questão na época e que é possível que surjam novos recursos caso o Boca Rica seja declarado campeão sem ter jogado as semifinais de forma oficial.

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